terça-feira, 30 de setembro de 2008

Paul Newman - Uma Retrospectiva

Sábado, a nobre arte da parrudagem sofreu um golpe letal. Paul Newman, ator norte-americano e mito nas horas vagas, morreu de câncer no pulmão, aos 83 anos. Sério, top-4 dos cools da era pós-Classic Hollywood, ao lado dos pouco importantes Marlon Brando, James Dean e Steve McQueen. Basicamente, todo homem que nasceu depois de 1950 tem tentado ser como esses quatro, lógico que falhando todos miseravelmente no final. Mas ao invés de tentarmos ser Paul Newman e aguentar uma saraivada de porradas do George Kennedy e ainda nos mantermos em pé como ele fez no Rebeldia Indomável, que tal admitirmos que somos uns franguinhos, e homenageá-lo, recolhendo-nos à nossa insignificância? Todos em pé, pois agora vem a retrospectiva Paul Newman. Que momento. Que vida. Que Bernie Mac. Er, quer dizer, que Paul Newman.

Gata em Teto de Zinco Quente. No melhor estilo Tennessee Williams, Elizabeth Taylor estava necessitada, e querendo chamego. Newman não. Era quando ele quisesse, na hora que ele quisesse, e com quem ele quisesse. Entenderam? Por isso, Taylor saiu de mãos abanando. Outro homem seria sido tachado de maricas por perder tamanha oportunidade. Newman não. Quem era louco?

Desafio à Corrupção. No filme de Robert Rossen, Newman mostrou que a sinuca, normalmente associada aos tiozinhos cachaceiros e gordos, poderia também ser um troço perigoso. Fast Eddie Nelson jogando legal, o jogo da mesinha e o jogo da vida também. Bolas na caçapa, socos na fuça, e um George C. Scott arregando no final. Apelão? Não. Na cara de Newman vocês não diriam isso.

Rebeldia Indomável. Cool Hand Luke. O sangue e o inferno. Depois desse filme, todo machão começou a querer apanhar e ficar de pé. Para depois ir chorar na cama da mamãezinha. Newman? Ha ha. O inferno era seu velho conhecido. Brad Pitt aprendeu direitinho a lição, como vimos no Clube da Luta. Será, mesmo?

Butch Cassidy. O final, depois imitado no clássico sapatão Thelma e Louise, poderia sugerir uma certa, digamos, atração velada e fatal entre Butch e Sundance Kid, a velha simbologia boiola do oeste e dos cowboys, Brokeback Mountain style. Não, não, não. Na cara de Newman, ninguém nem respiraria pensando tamanho absurdo. Na do Robert Redford são outros quinhentos, o cara tá vivo ainda e sempre fez o tipinho "homem sensível". Lógico que depois, quem fizer isso terá que se ver com Paul na outra dimensão. O risco é de vocês.

Golpe de Mestre. Os incautos sempre imaginam ser esse uma continuação do Butch Cassidy, já que foi feito poucos anos depois e contava com Paul Newman e Robert Redford dirigidos mais uma vez pelo George Roy Hill. Tonhos, o filme se passa na Chicago da década de 30, auge da decadência americana pós-crash de 29. Quem falasse uma bobagem dessas na cara de Newman...

Inferno na Torre. Filme longo, chato e exagerado. Mas os dois protagonistas eram Paul Newman e Steve McQueen. Sério, com esses dois era "bom dia, Senhor" e depois olhar para cima, para aqueles que dessem valor às suas vidas. Eles mandaram os roteiristas escreverem o mesmo número de palavras nos diálogos para os dois, somente para eles poderem disputar de maneira justa quem seria o melhor ator. É parrudagem demais para nós, homens comuns.

Grupo de humor inglês Monty Phyton. Não, Paul Newman não fazia parte dele. Não, ele jamais participou do seriado de televisão, dos filmes ou dos especiais. Não, não se sabe qual era a opinião dele a respeito do grupo. Por que então eles estão aqui? Porque eles eram engraçados pra cacete. Pra dar uma descontraída, sabe como é, o clima anda tenso e triste demais nesse post.

O Veredito. No filme de Sidney Lumet, Newman oferece uma das três atuações de cachaceiros mais lembradas da história do cinema (as outras duas sendo o Ray Milland no Farrapo Humano e o Jack Lemmon no Sonhos do Passado). Não que alguém fosse chamá-lo de pau d'água na cara dele. Diríamos apenas, "nossa, Senhor Newman, eu nunca vi uma atuação tão realista de um alcoólatra! O Senhor foi tão perfeito que até dá pra acreditar que é chegado numa birita na vida real!". Nessa, não ficariam nem os pensamentos na cabeça do infeliz. E cadê a Charlotte Rampling? Era uma coisinha meiga essa atriz.

A Cor do Dinheiro. Continuação forçada do Desafio À Corrupção, 20 anos depois do filme original. Divide com Gangues de Nova Iorque o título de pior filme feito pelo Martin Scorcese. Mas rendeu a Newman seu único Oscar, entre as 10 indicações que recebeu na carreira. A Academia pode ser tudo, menos louca. E Newman tentou ensinar a arte da cooleza e da parrudagem para o Tom Cruise, mas sabe como é, o cara tem que nascer com isso dentro de si. Se não, toca pra cientologia, que é o oposto do cool.

Na Roda da Fortuna! Os Irmãos Coen puderam contar com Newman quase de graça, já que ele era fã dos filmes da dupla. Provavelmente foi a escolha de ator mais acertada na história do cinema. Newman humilha em toda cena que aparece. E ninguém foi louco o bastante para tentar mudar isso. Tim Robbins foi de uma subserviência sábia

Estrada da Perdição, último filme live-action protagonizado por Newman, rendeu também sua última indicação ao Oscar. Mesmo com 76 anos de idade, ainda sim Newman provocava temor nas arcadas dentárias alheias. É pra quem pode, não para quem quer.

Carros. Não, esse não é o Paul Newman vestido de carro vintage. Seria uma posição muito desconfortável para um senhor de 80 anos de idade. Newman apenas emprestou sua voz para o carro ai em cima. Última vez na qual sua voz foi ouvida no cinema, quase cinquenta anos depois do começo de sua carreira. Não que alguém fosse louco de chegar nele e falar, "nossa, véio, ainda está nessa de fazer filmes? Vai pra casa jogar bingo!". Geração após geração aprendia com louvor a lição: com o Paul Newman é sempre bom manter o respeito, conserva os dentes. D2!

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Para finalizar, gostaria de dizer que a persona cool-não-ligo-para-nada-e-se-você-tiver-algum-problema-com-isso-vem-e-fala-na-minha-cara não correspondia ao verdadeiro Paul Newman, que era um notório gentleman e ativo financiador de obras de caridade, ações humanitárias e movimentos de minorias. Não, eu não arreguei pra ele não! Não falem uma coisa dessas! Tá, tá bom, vocês venceram. É que, tipo, vi ontem mais uma vez o Rebeldia Indomável e bateu um medão... Sim, Senhor Newman! O Senhor tem razão, Senhor Newman! Sim, eu sou um moleque idiota, Senhor Newman!

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Post com fotos de Ashley Judd

Hoje eu vi, no metrô, um advogado segurando Terra Fria, aquele filme com a Charlize Theron. Sabia que era advogado porque, além do DVD, carregava uns três livros ruins e, o principal, a certa altura da conversa com uma moça ok, ele disse que alguma coisa era improcedente. Nessa hora, eu disse “Ah, tá”.

Aqui uma foto da Ashley Judd, que eu acho um tesouro.

Mas Charlize Theron merece um parágrafo.

Mais de uma vez vieram me falar da beleza de Charlize Theron, dizendo que era ideal etc e tal. Sabe, já tive uma namorada que era a cara dela. Chamava-se Vanessa e tinha cara de esquilo, pelo que eu me lembro. Mas, então. Charlize, filha de Charles e Gerda Theron, nasceu em 7 de agosto de 1975, em Benoni, África do Sul. Uma boa cantada pra se usar com ela é: “Sonhei com você essa noite, neném”.

Mais uma.

Mas de volta. Me preocupou o seguinte: o fato de os advogados de hoje estarem trocando o vade mecum por filmes de tribunal. Eu, por exemplo, já seria bacharel. Essa semana vi Tempo de Matar, só pra constar. Aquele discurso final do Matthew McConaughey é de deixar a gente arrepiado. “Agora imaginem que essa garotinha é branca!” – e lambe o beiço melado de suor e lágrimas. Chocrível!


E aqui outra.

Terra Fria não é tão contundente, principalmente para aqueles que estão acostumados a filmes contundentes. Trata-se de um drama sobre um processo por assédio sexual movido contra uma empresa mineradora de Minnesota, Estados Unidos. (O grifo é do autor, a fim de auxiliar estudantes de Direito que freqüentam este blog.) Nele, Charlize Theron é uma mulher de fibra que aparece às vezes bem esculhambada pra gente não ter dúvida da fibra. :oP

domingo, 28 de setembro de 2008

Ainda os homens do amanhã

Sábado, 14 de fevereiro de 2047. 13h26. Eu estou em apuros, mamãe. Acabei de chegar em Buenos Aires e não me lembro onde mora o tio Val... Ô, sim, lembrei. Tá bem. Te ligo quando chegar lá. Beijo.

14h41. Oi, mamãezinha, cheguei. Estou bem. Tio Val também. A nova cabeça de Gustav Mahler que colocaram nele, apesar do ar severo e das novas mas esperadas fixações com a morte, lhe ficou muito bem. Prefiro-o assim, realmente. A senhora tem de conferir. Tia Marta é que não se conforma; discutem o dia todo porque a cabeça cheira esquisito, e quando brigam, ela começa a gritar “Sinfonia dos Mil, Sinfonia dos Mil!”, e ele quer morrer.

Maman aos 14.

Segunda, 16 de fevereiro de 2047. 20h51. Acabei de voltar do Museu. Ouvimos algumas gravações do que era música há 30, 40 anos. Um horror. Um dos fragmentos, intitulado "Bildam n° 14", devo confessar que era chatíssimo, tinha quatro minutos que pareciam se estender por horas. Tá, o interesse arqueológico, pff. Agora entendo o ditado de que “civilização e energia elétrica são incompatíveis”. Por Diomedes, pensar que já fizeram música com computador. Computador, mamãe! Graças ao bom Calímaco, abandonou-se a guitarra elétrica, a bateria eletrônica e outras obscenidades mais.

Quinta, 19 de fevereiro de 2047. 17h03. Desculpe a demora, é que estive envolvido com a caça a coalas, que se tornaram uma praga nas pradarias. Ah, a senhora sempre me fala de amor. Estou vendo uma moça chamada Helena, muito dócil e prendada. Acho que a arrematarei hoje à noite. Pediram $15 por ela, mas eu não tinha trocado comigo na hora. Mandei reservar. Me deseje sorte, maman.

Me (third from the left) and my mates at... rsrsrsrs Love u guys!

Sábado, 21 de fevereiro de 2047. 11h23. Ô, mamãe querida, estou correndo hoje. Mais tarde, tio Val – que agora insiste em falar alemão, vá bem – vai reger um coro de setecentas crianças carentes entre 21 e 37 anos, todas sem as presas. Lindas. Acredita que ainda não me acostumei com as cebolas daqui, que todos dizem ser as melhores. Ainda me sangra o nariz, mas dizem que é normal. Ah, a tal Helena era uma bela de uma enrascada. Tinha os olhos castanhos, mamãe. Castanhos! Não tinha reparado na hora. Por sorte a senhora que me atendeu era honesta e gentil, e me mostrou devidamente todas as características da moça. Claro, certamente previa devolução futura, sob protestos e reclamações, de que eu não a pouparia. Enfim, ainda espero o amor...

E todo o mundo tem o seu own private dâimon.

sábado, 27 de setembro de 2008

Sweet about me, nothing sweet about me

Quando parece que tudo vai dar errado, começo a pensar na beleza de Claudia Abreu, que é brasileira e atriz, duas coisas que são absolutamente terríveis justamente por poderem ter sido tão boas; provavelmente num outro mundo. E a participação dela no pior e o fato dela continuar sendo tão bonita, meu, acho que sou um romântico.

Fiz um trato com a Martha Suplicy que era o seguinte: se ela não mostrasse a cara durante a campanha ou mesmo depois, votava nela, apesar de tudo. Porque no começo eu estava com essa esperança de que ela não apareceria nenhuma vez. Mas ela descumpriu o nosso trato, desfilando com o surrado tailleur petista e falando que o fato de ser mulher gera preconceito, daí que, se ela se divorcia, então é vagabunda. E eu fiquei sensibilizado nessa hora. Ah, a sociedade paulistana: conservadora e machista. Malufista. E não perde um programa da Hebe.

Ficar sensibilizado por causa de um político – um que é por acaso uma mulher de garra, que diz o que pensa – é como ter pena do Dunga, porque, coitado, o povo brasileiro cobra muito dele. O gênio peripatético do leitor certamente não ignorará como sofismamos no período anterior.

Ser autêntico, dizer o que se pensa. A inversão dos valores. Nietzsche, atacando Sócrates, reclamava que a dialética é uma grosseria; que era indigno argumentar. Mas era ateu. E era também indigno ser ateu. Como não tomar banho ou falar de boca cheia. Richard Dawkins não é o capeta; só alguém que arrota à mesa.

Quando tudo fica feio e ruim, aí tudo fica bonito e legal.

Claudia Abreu civiliza o estilo, pra eu, falando de eleições, envilecê-lo. Sócrates, após ser condenado à morte pelos quinhentos, assim finaliza seu discurso: “Mas agora é hora de partirmos: eu, para morrer; e vocês, para viver. Quem de nós vai para melhor é a todos inaparente, mas não ao deus”. Pois eu queria que nos importasse ser políticos como o era Sócrates: sendo teóricos e, portanto, fazendo da lucidez, que costuma quase sempre vir da reflexão, nossa prática em relação ao cachorro correndo atrás do próprio rabo, a.k.a. mundo das pessoas ser humanas. Porque ser lúcido é olhar o cachorro, e só assim, o que não é um truísmo, porque eu sei que tem muita gente querendo ser o cachorro. (E a forma de dizê-lo é truncada porque precisa.)

Mas também sei que tem gente que defende lucidez no cachorro. Relativistas, é claro. Mas se depois de ouvir os últimos quartetos de Beethoven, ainda continuo achando felicidade em ouvir Gabriella Cilmi cantando “Sweet about me”, como não ser um relativista? Como não justificar posições contraditórias? Mas é culpa da televisão, e de Bergman em DVD. A gente acaba com sensibilidade artística de comercial de desodorante.

Bergman em DVD: o cúmulo da civilização. Em todos os sentidos. Entenda como quiser.

Mas conservadores é que acham bom ser lúcido. Eu acho.

Essa Gabriella Cilmi, ela é um pão. (Isso de dizer que alguém é um pão: só cabe pra quando o dito pão é homem?) E a maquiagem e a produção do clipe induzem o pobre marmanjo à pedofilia sem culpa, disfarçando ainda mais os 16 anos da menina, esses 16 anos de hoje em dia, na base de muita proteína na alimentação. O que faria Sócrates?

Também os homens do amanhã dirão que não sabiam?

E a velha questão se ainda é pedofilia se tem 16. Os que dizem “já” – “se tem 16” – se entregam nessa hora. E como os lamentamos, tsc, tsc, tsc. Mas são os homens do amanhã que hão de decidi-lo, se é, a partir de critérios o mais objetivos possível.

Mas e você, caro leitor, que tem 20 e poucos, poucos... e namora uma colegial, que pensa? Nabokov era Humbert Humbert, como Flaubert Madame Bovary? Ou Lolita? Aliás, Flaubert era Madame Bovary?

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Sobre o show da Madonna e Lobos

É isso ai, turma. Em Dezembro, a garota material que vive num mundo material virá à terra de Machado e Alencar pela segunda vez, para fazer cinco shows no Rio de Janeiro (onde tem o Corcovado) e em São Paulo (onde tem o Fura-Fila). Que delícia. Para entrar no clima de tamanho acontecimento pop, preparo aqui um guia completo sobre o show, para vocês que querem ir, mas não são familiarizados com o universo da diva cinquentona. Bruaca!

Sobre o show
Os ingressos são mais caros que a fome. As filas para comprá-los são maiores que as de sopão de mendingo. O povinho descolado que se interessa pelo mundo fashion infestará as fileiras do Maracanã e do Bambódromo, ops, Bambineira, er, ops, quer dizer, Morumbambi, er, ups, tá, tá, eu falo o nome correto, Morumbi (mas deveria chamar Vila Sônia, verdadeiro bairro no qual se localiza o estádio do São Paulo Futebol Clube). Definitivamente, não é um show para o povão, tipo a Ivete no maraca. Mas se você for do proletariado e estiver arriscando guardar o salário de cinco meses para poder comprar ingresso para o show, eis algumas informações para você não passar vergonha quando for paquerar aquela menina riquinha de Moema (ou da Tijuca, se você for carioca) no meio do show. As meninas também, logicamente, se quiserem arrumar um riquinho, vão em frente. Sim, é uma excelente oportunidade para os alpinistas sociais finalmente tirarem a barriga da miséria. Show da Madonna, também um evento de cunho sociológico.


Parte do show que será visto no Brasil. Ou, como diria o outro, Madonna brincando de Príncipe Adam.


Sobre os discos da Madonna
O disco lançado nesse ano e sobre o qual toda a turnê está baseada, Hard Candy, é um lixão. Não dá mais para aguentar os Timbs (Timbaland e Justin Timberlake) assombrando todo disco pop lançado nos últimos anos. Chega. Se houver no show mais de duas canções dessa porcaria, vocês já sairão lesados, e deveriam cogitar pedir a devolução da grana. Se houver mais de duas canções do disco anterior, Confessions on a Dance Floor, que também era pior do que bater na mãe, vocês sairão mais lesados ainda, e poderiam cogitar um processo criminal contra a produção do show. Se houver cinco segundos de qualquer canção do antepenúltimo disco, a tragédia grega American Life, vocês deveriam cogitar o suicídio, esse subestimado. É, como se pode ver, a carreira da Madonna anda de vento em popa. Sugestões para a bruacona não sacanear os fãs brazucas e fazer um show minimamente decente: tocar o Like a Prayer inteiro, metade do True Blue, algumas canções do Erotica (mas com sacanagem!), Like a Virgin, Material Girl, Bordeline, Vogue, Ray of Light e, tá, vai, Don't Tell Me, musiquinha graciosa que salvou o Music. E, pelos céus, NENHUMA música do disco mais chato da história da humanidade, Bedtime Stories. Se isso acontecer, quebrem tudo! Sério, taca pipoca na moringa da véia. E dá-lhe coro: BRUACA! BRUACA!


Sobre a carreira cinematográfica da Madonna
Hahahahahahahahahahahahahaha! O Framboesa de Ouro agraciou a nossa diva pop com o título de pior atriz do século XX. Justíssimo. Mas se você quiser se exibir, diga para a mina da Vila Madalena a qual você estiver dando em cima que a Madonna é casada com o Tarantino inglês, o Guy Ritchie. O quê? Eu disse Tarantino inglês? HAHAHAHAHAHAHAHAHA! Eu não me aguento. Um brinde para todos aqueles que acharam Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes uma obra-prima. É, se hoje em dia até privada no meio da Avenida Paulista é considerada arte...


Sobre a amizade dela com o Michael Jackson
Eles foram juntos a uma cerimônia do Oscar em 1991. De mãos dadas e tudo. Ela achou ele esquisito. Ele achou ela velha demais para os, er, digamos, padrões de idade dele. A amizade terminou assim, intensa e breve como uma chuva de verão. Pena.

Não, ele não pegou. Com toda a certeza desse mundo.



Sobre ela e o Prince
Ele ajudou a Madonna a escrever uma canção no Like a Prayer, a bela Love Song. E foi só. Pena.


Sobre ela e a Bjork
A Bjork compôs a canção título do horrendo Bedtime Stories e ajudou na produção de outras faixas (o resto ficou por conta do péssimo produtor Babyface). Mas isso não importa. O que realmente conta é que na época existiram rumores de um possível caso amoroso entre as duas. Cole aqui então sua piada de lesbianismo favorita. Mas ficou nisso apenas. Pena.

Sobre ela e o Elton John
Pouco tempo atrás o Elton John criticou a Madonna, dizendo que ela não cantava ao vivo nos seus shows e sempre fazia uso de playbacks. Disse ainda que por isso ela não mandaria mais cartões de Natal para ele, mas que ele estava pouco se lixando. Depois ele se arrependeu e disse ser um falastrão, e que iria pedir desculpas para ela. Não sabemos se ela aceitou ou não, o que não deixa de ser uma pena.

Sobre ela e a Cabala
Madonna é adepta dessa "religião". Irrelevante. Pena.

Sobre ela e a Gwyneth Paltrow
Eram amigas, mas a amizade terminou porque a Paltrow disse não aguentar o estilo de vida Madonniano, as Cabalas e tudo mais. Sei. Cano alto brabo que acabou mal. Paltrow ficou tão arrasada que apelou para o coxinha-mor, Cris Martin. Dignidade? Necas. Pena.

Sobre o livro infantil que ela escreveu
Pais que comprarem um livro infantil escrito pela Madonna para os seus filhos deveriam levar umas bicudas nos coturnos. Agora, se eles comprarem o outro livro dela, o Sex, para dar uma levantada no casamento, ai eu dou o maior apoio. Melhor do que ir em terapias de casal.

Cala a boca, criançada, que eu tô falando!


Sobre ela e o aquecimento global
A Madonna finge que se preocupa com isso, nós fingimos que achamos a preocupação dela sincera, e todo mundo fica feliz.

Sobre ela e o conflito Israel-Palestina
Não existem informações oficiais sobre a opinião de Madonna em relação a esse conflito.

Sobre ela e o conflito Rússia-Geórgia
Não existem informações oficiais sobre a opinião de Madonna em relação a esse conflito.

Sobre ela e a eleição americana
Madonna é pró-Barack Obama. Pegou mal quando ela mostrou num vídeo na abertura da turnê que vem ao Brasil em dezembro uma montagem com o Obama junto com Gandhi e outros símbolos da paz, e o John McCain junto com Hitler e outros símbolos do mal. É, de sutileza e política a Madonna realmente entende. Por essas e outras que a campanha do Obama anda de mal a pior. Democratas, sempre prontos para jogarem na privada as chances que aparecem.

Sobre Madonna e Lobos
Ela não estava no filme, nem tem qualquer tipo de relação com o Clint Eastwood. Mas ela foi casada com o ator principal. O que me lembra de entrar no último tópico, que é...

Sobre ela e o Sean Penn
Madonna e Sean Penn foram casados por um curto período de tempo nos anos 80. Casamento esse que foi marcado por uma cobertura insana da imprensa, tiros do doidaço Sean em helicópteros de paparazzis no dia do casamento, e agressões físicas de parte a parte (parece que eles adoravam trocar uns tapas). Legal ver o Sean Penn bancar o pacifista hoje, e lembrar que ele adora dar uns tapas em mulheres e atirar por ai. Mas isso ficou no passado, e hoje eles são amigos. São mesmo? Vocês que me dizem.

PORRADA! PORRADA!


Para encerrar, dois Top-5:

Piores músicas da Madonna:
5-Take a Bow
4-Secret
3-Bedtime Stories
2-Frozen
1-American Life


Melhores músicas da Madonna:
5-Live to Tell
4-Ray of Light
3-Open Your Heart
2-Vogue
1-Like a Prayer


Obs: dedico esse texto à minha irmã, que faz aniversário hoje e é fã da Madonna. Come on, Vogue, let your body move to the music!

sábado, 20 de setembro de 2008

Brothers, Casa dos Artistas, Roberto Justus

Silvio Santos é um cara esperto. Poucos não admitem isso, até eu, pra quem pensa que nós nos nutrimos de boa literatura e canal de filmes cult, gosto de zapear bastante pelos canais da televisão aberta, sobretudo quando esqueço a conta da Sky escondida em algum canto. Voltando, o nosso amigo do Sbt é um cara deveras sábio: lembro que muito antes de Big Brother 7 e tramas desenrolando por baixo das cobertas na globo. Nosso Sílvio lançou um "genérico" do grupo holandês, mas com um diferencial: nada de idiotas desconhecidos e gostosas  querendo aparecer, pelo contrário, tínhamos alí velhos conhecidos esquecidos oriundos de besteiróis da década de 80; músicos apagados, atores esquecidos, coquetes já nem tão reluzentes. O sumo de outrora, um sucesso passado agora remixado para as novas gerações e mais: seriam todos como eles realmente são, sem falsas e péssimas interpretações. Se bem me lembro até ser pressionado pela Endemol e a cia do senhor Roberto Marinho, a empreitada de nosso amigo ia muito bem, era divertido também; pois, ainda tinha o senhor de cerimônias bilhonário de outro muitas personalidades interessante, sobretudo o tal do Supla.

Nossa amigão em dos seus momentos mais descontraídos no seu programa dominical

Roberto Justus é um cara com bastante grana. Um homem letrado e já falei que tem bastante dinheiro? Percebendo a atual eclosão dos reality shows resolveu se divertir um pouco aproveitando a tendência. Mostrar os erros e mandar os outros embora da empresa era um hábito corriqueiro de nosso mecena publicitário; cara legal, contudo, nunca tolerou incompetentes, ainda mais nas suas empresas que trabalham com quantias gigantescas de dinheiro; em algum momento percebeu que poderia atuar da mesma maneira em cadeia nacional através de um programa que simulasse suas empreitadas, lógico, sem comprometer seu próprio conglomerado, então o nosso homem de madeixas brancas bem cuidades deixou-se levar pela mass media, mas quem disse que coordenar um programa sobre aprendizes era seu intento? Ele queria música nas suas veis, mostrar todo o seu lirismo, aproveitando da sua imagem na televisão, demostrar seu lirismo exacerbado através da música.

De dois homens endieirados, chegamos, através da musicalidade, em um menos milionário, contudo com a mesma verve para o estrelato: Supla. O amigo cabeludo que nos divertia apaixonado pela garota japonesa enquanto ensaiava seu triunfo nos corredores da Casa dos Artistas, nos divertinho e nós fazendo verter lágrimas modestas. Era aquele que, num futuro próximo, viria a ter seu próprio programa, quiça uma rede de televisão junto com uma agência publicitária.

Do seu álbum com uma publicidade agressiva para os reality shows até o seu próprio programa, quiça a prefeitura em pleitos futuros? o governo?

O Charada Brasileiro enfim deu seus primeiros passos rumo a seu domínio midiático: resolveu juntar as bandas com seu irmão, também de alcunha Suplicy- entretanto mais conhecido como João, e criar um entreterimento digno de final das tardes de sábado. Com o título  criativo de "Brothers" e com o apoio de exibição da Rede TV  conseguiu começar sua grande empreitada nos televisores brasileiros. Sem muita apelação, sem muita crítica social, apenas acompanhado do estilo rock and roll e pitadas de bossa nova. Com a premissa de trazer diversão e interatividade( vc pode conversar com um tal de Betty Net, via chat, nada de telefones e beijinhos pra mamãe) para solavancar o público brasileiro de sua poltrona, resta saber se será de raiva o felicidade... bem wap-bop-loola-Brothers!

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Bons tempos onde nossos pais pagavam tão pouco para nossa diversão

Tempos atrás, digo algum tempo atrás, já que não sou tão novo: precisamente em meados da confusa década de 90; entre grunges, mangue beat e o bom e velho michael bay em cada esquina nos divertindo, consigo tirar da memória o pequeno valor que se pagava num cine. Alguém mais lembra?

Banda que influenciou o Nirvana e todos os cabeludos de Seattle

Lembro da lotação concorrida rumo ao Shopping Plaza Sul, afinal lotação estava na moda e era bem barata, coisas pequenas como segurança e bem estar dos passageiros eram deixados de lado em prol da efetividade; gastava-se menos tempo dentro de uma lotação comparado até o tempo de um elevador. Afinal, até a chegada do local de exibição passava-se cinco minutos e gastava R$ 1,60, como na época não existia notas de dois reais assim tudo parecia mais barato.

No cinema em si não existia lugares reservados, numerados, cinemark, multiplex, combos e milhares de salas coladas umas a outras, com sorte tinhamos duas salas com som modesto. Poltronas confortáveis eram bem mais raras. Sentava-se no chão, na frente da tela, se necessário. A pipoca era ruim e os jujubas proliferavam, os esnobes compravam Amandita( com modestos R$ 2,00) e a moça da lojinha com seu mau humor habitual.


Cinema hoje que nos brinda com três películas de arte por apenas R$ 1,00



Os poucos trailers, eram sempre feitos pelo mesmo narrador e ainda assim como conseguiram ser tão bons? O filme que num futuro próximo iria assistir por causa daquele trailer se mostraria uma porcaria que o nosso amigo Bay executaria de maneira mais promissora, mas quando a voz clamava "This summer", pena que no período não podia comprar os ingressos tão antecipados.

No final da sessão as pessoas saiam sem pressa, algumas ficavam para ver mais uma vez, quiça duas, havia tal possibilidade: você pagava menos de cinco reais,caso fosse estudante, e tinha a opção de assistir uma vez mais, se quisesse. No fim, após ver duas reprises daquele lançamento do verão, tinha ainda fôlego para encarar um lanche do grande "MC", finalizando seus gastos em menos de R$ 14 reais, lógico sendo esnobe e pagando uma Amandita para sua namorada.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Wally E - Solidão novamente no cinema

Deveria ter falado sobre Wally E há tempos, verdade. Fui na pré-estreia da animação arrastando minha pobre irmã a tiracolo. Pensei em escrever muitas vezes sobre o filme da Pixar, mas qual seria o tema para "o robozinho que cata lixo"? Consumismo? Capitalismo? Comunicação? A possibilidade de um bom tema sobre o desenho eram muitas, apesar de algumas serem muita punhetação intelectual de terceiros; deixando o filme, o mais importante, no segundo plano.

Dessa vez queria escrever quase que uma resenha atrasada. É, deixar uma informação sobre aquilo que vi e percebi no filme, apenas. Deixar as comparações e todas as intelectualidades de lado, para os post dos meus camaradas espertinhos e mais hábeis com a escrita e com o labor da palavra quase frequente. Sozinho; enfim, eu e uma película animada, apesar de início parecer difícil, pois logo me vi igual o protagonista: desmunido do contacto, mas sem saber qual era o sabor daquele contacto. Resolvi apenas continuar, independente dos resultado: lance de dados e vamos ao filme.

A solidão que denota logo no começo do filme, quando somos apresentados ao cotidiano do robô, é apenas nossa: nenhuma vez ele deixa transparecer que se sinta sozinho, solitário. Ele nem percebe sua solidão, ou semi-solidão, pois tem a presença constante de seu bichinho de estimação: uma barata, talvez a mais imortal de todas. A terra desolada, para ele, é apenas um trabalho, ainda que vejamos com falta de esperança e com certo compadecimento.

A virada no roteiro padrão seria adicionar algum elemento que desequilibrasse o status da situação, clichê e usado em inúmeros filmes de mesma qualidade: um elemento feminino em cena, aquele que dará o impulso ao nosso robozinho; antes de qualquer falação, acho surpreendente como o filme se segura por muito tempo sem nenhum diálogo. O pessoal da Pixar conseguiu acertar nessas cenas, são sensacionais: a narrativa não perde nenhuma vez a mão e temos de volta aqueles filmes mudos acompanhado do piano.

Se a solidão é sentida, até um robô percebe, ela existe. Assim o filme toma seu rumo, onde cada personagem tenta claramente fazer o que acha certo( desde o clone do HAL até o panaca do capitão da nave) e a procura do robô por sua parceira. O filme se desenvolve, ainda que o autor afirme que não é uma alegoria ao consumo, as pontadas são sentidas. Isso porque eu sou um latino-americano; não imagino como foi quando um intelctualóide americano levou seu filho no cinema, lembro de ter pego o saquinho de pipoca e colocado para reciclar.

Como em Kung Fu Panda parece que o desenho foi mais feito para o adultos que para as crianças: em verdade, houve um inversão no esquema do roteiro: antes nas animações as piadas eram destinadas aos adultos, assim poderiam se divertir um pouco. Em Wally E percebe que as piadas, são mais destinadas ao público infantil e também o aspecto de desenho com carater mais infatilizado, mesmo com as revoluções que a tecnologia digital sofreu. Restando a estrutura do roteiro mais adulta, por fim pode-se afirmar que Wally é um filme que os adultos podem levar seus filhos, com certeza as crianças podem até gostar e os pais agora, podem até dizer que gostam de desenhos, pelo menos um.


Um pouco mais?

Entrevista Na Wired

Presto: O curta antes do filme

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Obrigado, mas não fumo.


"Antes todo mundo fumava", disse a mim uma garota na saída da faculdade. Um estalo na minha mente, evento um tanto raro, projetou algumas idéias, outro fator escasso hoje em dia. Meus colegas camaradas concordariam, vendo os filmes do bom e falecido Billy Wilder, ao menos lá, nas terras de Boulevard e cia, havia um grande número de aficionados pelo tabaco

A mocinha fumava, o mocinho fumava, a coquete fumava; uma conversa interessante anuciava-se quando já se pronunciara a fumaça de algum cigarro; se não houvesse cigarros em uma produção em meados da década de 50, colocariam ao menos algum indício, uma pequena mensagem de tabacaria, quiça um diálogo rápido sobre cigarros.

O cigarro figurava como um amigo para horas ruins e solitárias, para começar uma conversa com alguém, para matar o tempo. Poxa, gente legal fumava e dizia boas a respeito: atores, atrizes, pensadores, músicos( todos os jazzistas hipster que posso imaginar), jornalistas célebres e intelectuais. O conceito de maneiro, descolado estava muitas vezes relacionado ao ato de fumar, desde as jazz bands da década de 30 repercutindo na publicidade da época: lembro daqueles ótimos pin-ups do começo da década de 20 e 30 onde apareciam pessoas bonitas e felizes carregando sempre a tiracolo o maço de cigarros e um solto pronto a começar tal benfazeja.

Chesterfield e Camel eram nomes de excelência e deram empregos a desenhistas novatos por longos anos. Logo depois, na década de 60, veio o Tareyton na onda das ótimas publicidades: unindo o cigarro ao prazer, ao momento íntimo. Existia uma cultura tabagista forte que durou da década de 20 até os anos 90. Eventos mais recente são mais fáceis de serem pescados da nossa mente: O bom e velho cowboy da Malboro( que deus o tenha!) e as propagandas descoladas do Free( "seja jovem, seja leve, fume free!").

Não preciso dizer que em algum momento muitos descobriram que o tabaco não fazia muito bem à saúde, apesar das propagandas cheias de grafismos dizer o contrário, nosso amigo cowboy percebeu isso da pior forma; os personagens no cinema pararam de fumar cigarros(mesmo após um noite regada ao sexo), chegou um momento onde nem os vilões mais fumavam(mesmo os de filme noir) e filmes de época feitos hoje em dia também muitas vezes esquecem do bom e velho tabaco. Hoje quando vemos alguém fumando sabemos que a sina do personagem está traçada igual aqueles jovens de filmes de terror que tentavam descobrir o sexo enquanto o serial killer perseguia a moçada com sua serra elétrica: seria aqueles dois jovens que morreriam primeiro, talvez por causa do ferômonios a flor da pele; enfim, o personagem tabagista terá o mesmo triste desfecho, mas não pela serra elétrica, quem sabe ele será o responsável por alguma explosão de um posto de gasolina?

As indústrias tabagistas perderam espaço na televisão, no cinema, no rádio e em todos os lugares que tinham o seu brasão estampado. E não era por causa que utilizavam trabalho semi-escravo em suas plantações( work, work, work!) e sim porque a cada dia que passava algum cientista descobria algum malefício da nicotina, achava metais pesados, achava outra sebstância prejudicial. Até os jornalistas, considerados hi-users, estão começando a deixar o vício; ficando o cigarro apenas entre os saudosos, aqueles que já fumavam, os indies e nos filmes de Jim Jarmusch: seu "Sobre Café e Cigarros" denota levemente a tendência do abandono do fumo, pois nas filmagens mais recentes, daquela coletânea de curtas, muitos nem fumam mais, pior, nem tomam café.

Não faço uma apologia ao tabaco aqui. Só mostrei como o cigarro estava atrelado a uma cultura, a um modo de vida. O mundo não está melhor porque as pessoas fumam menos; trocamos a peça fálica branca, como denomina Freud o cigarro, por outros materiais: Junk-food, drogas ilícitas e o bom velho prozac sendo vendido como se fosse aspirina, quem sabe o Michael Bay não faça um filme espetacular com uma boa atriz e resgate o símbolo do ato de fumar?

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Plantão do Progressista - Cavaleiro das Trevas é bombshell!!!

Os fãs do Coringa estão em polvorosa. O Cavaleiro das Trevas (vulgo "mamãe, acho que alguém morreu de overdose na cozinha) é o segundo filme da história a ultrapassar a marca de 500 milhões de dólares arrecadados nas bilheterias americanas, o primeiro sendo aquele filme do navio lá, que tinha o Leo e a Katinha. Lógico que falamos em valores absolutos, já que em termos relativos a história muda de figura. Mas é um feito, mesmo. Não vai chegar nos 600, algo que só o filme do navio conseguiu. Aliás, o que aconteceu com o mundo em 1998, hein? Toda a humanidade foi ao cinema ver Titanic? 620 milhões de bilheteria doméstica e 2 bilhões de bilheteria em termos mundiais? Insanidade pura! Cadê as molecas Di Capriozetes que construiram isso sozinhas? Estão hoje casadas, velhas, sujas, com filhos catarrentos para criar, apanhando dos maridos cachaceiros e tendo de encarar duplas jornadas pra colocar comida em casa? Isso fica de aviso para vocês, Heath Ledgerzetes. Necrófilas! Pelo menos o Di Caprio está vivaço até hoje, alive and kicking. Ou Don't You Forget About Me? Clube dos Cinco? Gang of Four? Trio? Da-da-da?

Idéias para as fantasias dos seus filhos no próximo Helloween.