segunda-feira, 25 de maio de 2009

E você, que foi ao cinema ver Star Trek, o que achou do filme?

Questão pertinente. Afinal, se eu fui AO cinema, com os meus próprios pés, pagando com o meu próprio dinheiro o ingresso e sentando com a minha própria bunda na cadeira, então logicamente que tenho de vir aqui trazer para todos que possam vir a se interessar a minha opinião sobre o mesmo.

Mas o filme é bom?

Não sei. Eu o vi, por isso que posso emitir a minha opinião. Se eu for levar em conta toda a minha longa experiência como espectador, poderíamos dizer que, comparando com todo esse gigantesco espectro de experiências e cores, Star Trek empalidece, e jamais poderia ocupar um espaço menor do que uma leve lembrança de duas horas passadas assistindo a um filme muito bem executado, mas que parece ser apenas uma reciclagem altamente hypada de tudo o que foi explorado à exaustão nos 2000 filmes e seriados feitos em cima da marca. E, se utilizarmos uma oportuna associação de fatos, concluímos que a idéia por trás desse revival comandado por J.J. Abrams é nada mais do que uma tentativa de reviver uma galinha de ovos de ouro, que vem enriquecendo produtores e estúdios nos últimos 40 anos, extorquindo dinheiro de solteirões de meia idade e adolescentes de escassas habilidades sociais. Se Star Trek é uma resposta eficiente a uma doença, então deveríamos considerá-lo um antídoto necessário ao vazio existente em todas essas vidas. Mas, como bem sabemos, qualquer resposta a uma pandemia social que não for necessariamente suicídio em massa ou uma improvável auto-afirmação consciente do grupo em si, no melhor estilo A Vingança dos Nerds, passa-se por uma grande e demoníaca mentira.
Novo Kirk

Pessimista. Nossa, isso foi muito desagradável.

O que foi? A água bateu na cintura, é?

Está me chamando de nerd.

Não .

Pareceu que estava .

Eu não estava .

Mas pareceu.

Não era. Não foi.

Quantos tempos.

É.

Bom, acho que eu poderia até reconsiderar a nossa amizade agora. Eu tenho um grande problema em aceitar teorias que coloquem em cheque certos gostos e atitudes correspondentes à minha vida. Que se, por exemplo, eu for fã de Star Trek, estarei automaticamente inserido em uma doença. E se eu sou o paciente, a melhor cura é abandonar esse gatilho. Fale isso para uma mãe, peça que ela chute o filho problemático.

Star Trek não é o seu filho.

Ele me tira dinheiro. Ele me faz ocupar horas do meu dia com pensamentos, idéias e preocupações. Ele me traz alegrias gloriosas. Ele me traz decepções épicas, como o Nemesis, por exemplo. Ele tenta melhorar quando eu dou uma bronca nele, como é o caso desse novo Star Trek, que, pelo o que posso observar, foi tão odiado por você.

É verdade. Não sou sociável, não posso arrumar uma mulher, não posso ter filhos, logo adotarei um animal de estimação para preencher o vazio da minha existência. Ah, não, animais fazem cocô. Que chato. Que venha então Star Trek para salvar o dia. É assim com você, não é, meu caro amigo?

Bem que me avisaram. Você é grosso, estúpido, mal educado, com o coração malvado. Você não enxerga a beleza humana. Eu te desprezo.

Beleza humana nasce da interação entre os seres da espécie, não de noites passadas em uma sala escura com o aparelho de DVD ligado. Isso, meu amigo, é ócio.


Hopper fez maravilhas com o ócio.

Não fez, meu pouco astuto amigo. Hopper retratava a impessoalidade. A solidão, mas não essa solidão clichê, fruto da sua escolha, e sim a solidão plena, real, passada no meio de outras pessoas, em grandes estruturas e grandes cidades. A solidão existencial, que não pode se justificar por espaço e tempo, não a solidão junkie food.

Quanta bobagem. Eu te desprezo.

Você me odeia?


Agora, sim.


Novo Spock


Pois eu te prezo. Gosto de ti. Vamos fazer assim: eu vou falar que gostei do filme, e assim legitimarei o seu gosto e o de todos os que vierem procurar uma validação dos seus gostos aqui. Se o meu papel é esse no meio dessa loucura toda, prefiro então jogar no seguro e sair do caminho. Que o problema caia no colo de outro, então. Meu caro amigo.

A sua condescendência coerente e assumida é enojante.

Quando eu tenho nojo de algo, eu lavo as minhas mãos.


E assim morria o profeta.


Assim. Mesmo.


Esse é o pior texto que eu já vi na minha vida.


Pior nada. Sabe o que é realmente ruim? Roubar e não poder carregar.


Sério?


É verdade. Portanto, tenha em mente uma coisa: posso, logo existo.


Meu fardo.


A existência?

Não. O poder. Mas me diga uma coisa, meu caro amigo: cadê os travessões?


Abolidos. Eu reinvento.

E não falou nada do filme quase. O pessoal vai chiar.

É verdade. Eu procrastino.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Preview - Filmes do Verão Americano de 2009

É ISSO AI, CAMBADA! Passado o jubileu de comemorações do aniversário do blog mais anti-social da internet, eu, Camarada Progressista, mais demagogo que vereador de cidade pequena em época de eleição, venho aqui trazer para vocês os filmes que vão agitar (putz, essa foi de doer) a temporada de blockbusters do verão americano, que foi aberta de maneira informal com o lançamento na última semana dos filmes Wolverine e Star Trek. É, eu sei, não é uma abertura das mais promissoras (pelo amor, não existem trekkers brazucas, né não? Se existirem, dou um conselho: vão carregar sacola de feira na rua, seus malandrecos!), mas a grande questão que fica é: os filmes que virão em Junho e Julho arrebatarão as multidões nesses tempos de crise econômica e gripe suína em que vivemos? Afinal, se o cinema existe como uma espécie de cultura de escape que ocasionalmente acaba produzindo frutos de qualidade que possam extrapolar essa mera definição e entrar no rol das verdadeiras obras de alta cultura, então é justamente em tempos difíceis como esse que ele se justifica, não é? Por favor, mandem e-mails levando para a frente essa importante discussão. Sem mais delongas, o verdadeiro preview dos filmes do verão americano. Banzai.

Transformers: A Vingança dos Derrotados – Diretor: Michael Bay; Elenco: Shia LaBeouf, Megan Fox, Hugo Weaving, Rainn Wilson
Sério. Esse é, ao lado do próximo Harry Potter (que será abordado logo abaixo) o filme mais aguardado dessa temporada. Depois os médicos falam da gripe suína, essa subestimada. Sortudo é o homem que jamais colocou os seus lívidos olhos em um filme dirigido por Michael Bay. Será que a Dreamworks e o senhor Steven Spielberg (um dos produtores dessa atrocidade) não poderiam poupar a humanidade dessa bomba, considerando a horrenda época em que vivemos, com crises econômicas e pandemias assolando o nosso cotidiano? Será que a vontade de colocar mais dólares no rabo é tão intensa assim? Mais uma oportunidade para o Shia LaBeouf mostrar o vácuo absoluto de carisma que é. E tomara que certos sites brazucas por ai não repitam a palhaçada que ocorreu na época do lançamento do primeiro, quando colocaram críticas elogiosas em meio a uma pornográfica propaganda do filme. Nem todo mundo é trouxa não, seus comédias. E quem tiver um problema com isso, estamos aqui para resolver qualquer tipo de diferença. YEAH!


Harry Potter e o Enigma do Príncipe – Diretor:David Yates; Elenco: Daniel Radcliffe, Emma Watson, Ruppert Grint
Calma, pessoal. Está acabando. Esse é o penúltimo filme da série. Quer dizer, nem tudo é perfeito, já que o último livro do bruxo mais emo da paróquia, Harry Potter e as Relíquias da Morte, será dividido em dois filmes lançados em 2010 e 2011, consecutivamente. Tava bom de mais para ser verdade. J.K Rowling já é uma zilionária, podendo pagar motel pros homens, o que é mais importante (essa citação gratuita da Tati Quebra Barraco chega a vocês por cortesia da Comrades Inc. Ltda), Daniel Radicliffe já pegou geral usando a fama adquirida com os filmes, e ainda sim, somos obrigados a agüentar mais um lançamento do Harry Potter. Como a série teve o seu ínicio em 2001 e verá o seu último filme em 2011, teremos um ciclo completo. Uma década inteira de sofrimento. Mas tem um alento. Ao contrário do invencível Michael Bay, a senhora Rowling é um tanto quanto atormentada, com tretas com o pai e tudo mais. Quem sabe não rola uma burguesíssima e básica overdose de pílulas? Dinheiro na mão é vendaval... é vendaval... na vida de uma sonhadora...

Bruno - Diretor: Larry Charles; Elenco: Sacha Baron Cohen
Depois de fazer essa galera bonita rir à beça com o hilário Borat, Sacha Baron Cohen, esse alegre e suingado rapaz inglês, chama mais uma vez o diretor e ex-roteirista da série Seinfeld, Larry Charles, para produzir mais um filme, dessa vez sobre o seu terceiro personagem mais famoso, o estilista gay Bruno (Ali G, o qual eu confesso que não vejo muita graça, e Borat são os mais famosos criados por Cohen). O filme terá os mesmos moldes do Borat, fazendo o personagem contracenar com pessoas de verdade e tirando a graça das reações imprevisíveis das mesmas. Mas, como diria lá o outro, um raio não cai necessariamente duas vezes no mesmo lugar. Irá Baron Cohen conseguir surpreender o público repetindo a mesma fórmula do seu sucesso anterior, agora com um personagem que talvez não gere a mesma empatia no público? O negócio é confiar, já que Larry Charles raramente erra (ninguém foi roteirista de uma série como Seinfeld à toa) e Cohen sabe como poucos constranger os incautos que se submetem às bravatas dos seus personagens. Dessa vez, não torcerei pelo suicídio de ninguém. E se alguém achou que exagerei nos textos anteriores, eu peço desculpas. NOT!


Exterminador do Futuro: A Salvação – Diretor: McG; Elenco: Christian Bale, Sam Worthington, Bryce Dallas Howard, Helena Bonham Carter
A série Exterminador do Futuro estava morta e enterrada, de maneira merecida, depois da recusa de James "eu sou o rei do mundo!" Cameron em dirigir o terceiro filme, que acabou fracassando miseravelmente quando lançado em 2003 ,e da eleição de Arnold Schwarzenneger para governador da Califórnia. Por esses fatores, todos nós pudermos respirar aliviados momentaneamente, já que os dois primeiros filmes, que são pequenos clássicos modernos (ui!) já tinham sido mais do que suficientes para o universo dos personagens. Seguiríamos então todos as nossas vidas. Mas, infelizmente, nós nos esquecemos de contar com um fato estarrecedor: Christian Bale é um idiota. Um cretinaço de marca maior. Os dois ou três produtores que estavam loucos para realizarem o quarto filme de uma série morta precisavam apenas que um astro de primeiro escalão topasse fazer parte do projeto para trazer os investimentos necessários para bancar a produção. Lógico que Bale topou a parada. E á vamos nós, rumo a mais uma bomba, dirigida pelo inacreditável McG (“autor” dos horrendos filmes das Panteras) e que cujo roteiro já foi reescrito a pedido do próprio Bale, tamanha era a ruindade do roteiro original. Quando você menos espera, é ai que não sai nada mesmo. Mas uma coisa boa pelo menos saiu dessa insanidade toda. O mundo finalmente conheceu o verdadeiro Christian Bale, quando o áudio de uma discussão do ator com o diretor de fotografia vazou na internet. O ataque de estrelismo do Batman dos pobres pegou muito, mas muito mal mesmo. E justificou um evento anterior, no qual Bale foi preso na pré-estréia do Cavaleiro das Trevas por culpa de ataques verbais e ameaças cometidas contra a sua mãe e irmã. Muitos duvidaram das duas, achando que elas estavam apenas procurando embarcar na fama do parente famoso, mas os gritos de Bale contra o pobre incauto acabaram mostrando que era tudo verdade. Vale lembrar que foi a irmã de Bale que introduziu o ator no ramo da atuação. Além de ser um cretino, Bale é também um baita de um ingrato. O filme pode até surpreender, mas tudo indica que será mesmo uma bomba. E Bale já precisa olhar com cuidado para os rumos que a sua carreira tomará a partir de agora. E o McG... não, sem essa de chutar cachorro morto.


Uma Noite no Museu, BlábláblábláSmithalgumacoisaqueninguémliga – Diretor: Um dos amigos do Ben Stiller – Elenco: Ben Stiller e seus amigos famosos e decadentes
É de dar nos cornos mesmo. Lembram de como era o mundo antes do Ben Stiller ficar famoso? Lembram como tudo era mais simples e divertido? Que saudades. Depois de lançar oitocentos filmes por ano no começo da década e amargar uma massacrante exposição de imagem que provavelmente teria significado o fim da sua carreira e um alívio mais do que merecido para os fãs de cinema, o sucesso inesperado do primeiro Uma Noite do Museu acabou revitalizando a sua carreira. Nada mais surpreendente do que apostar no que já caiu no gosto bovino das massas.Façam um teste: selecionem 5 filmes do senhor Stiller de maneira aleatória, e reparem no desenvolvimento dos personagens que ele interpreta. Não importando o gênero do filme, a trama, os coadjuvantes, é sempre a mesma coisa. Personagem introvertido, inseguro, pisado por todos em sua volta, acaba sempre, exatamente no meio dos filmes, tendo um ataque inesperado de raiva, que embora lhe cause constrangimentos, acaba sendo determinante para eles adquirirem confiança e, até o final dos filmes, conseguirem superar os seus traumas e alcançarem os seus objetivos. É sempre igual. Digo apenas algo para todos os pais que levarem os seus filhos para assistir a essa porcaria: JUIZADO DE MENORES. Cuidado.


Anjos e Demônios - Diretor: Ron Howard 666; Elenco: Tom "alguém empresta uma carreira de sucesso para mim ai?" Hanks, Ewan "deixa comigo Tom, toma que o filho é teu" McGregor, Ayelet Zurer
Quando o horrendo livro Código Da Vinci começou a vender mais do que pão quente em padaria de bairro, não ficou nada difícil imaginar quem seria o diretor ideal para comandar a inevitável adaptação cinematográfica da bomba. Um palhaço de marca maior como o Ron Howard, obviamente. Ele e o Dan Brown nasceram um para o outro. Os dois compartilham aquela mediocridade asséptica e segura, uma capacidade rara de jogar sempre no seguro para agradar as massas, e o entendimento básico de que a melhor maneira de se comunicar com os seus espectadores é tratá-los como se fossem crianças de 8 anos de idade. É um casamento perfeito. O filme Código Da Vinci rendeu zilhões de bilheteria em um âmbito mundial (nos EUA foi bem, mas abaixo do que se esperava), e nada mais justo do que manter o mesmo time para a adaptação do livro que deu sequência às aventuras nada emocionantes do Indiana Jones dos pobres, Robert Langdon. A péssima notícia em toda essa história é que a única coisa que se sobressaiu no fraquíssimo filme anterior não vai estar mais lá para salvar o dia. Sim, a graciosa Audrey Tautou não estará nessa continuação, já que a personagem dela não aparecia no livro Anjos e Demônios. Por isso, basta apenas rezar para a verdadeira Opus Dei fazer alguma coisa a respeito. Pô, galera, vocês eram bem mais eficientes na idade média, né não? Se dois ignóbeis como Howard e Brown aparecessem naqueles tempos, era fogueira na hora. Inquisição, essa injustiçada.


Whatever Works - Diretor: Woody Allen; Elenco: Larry David, Evan Rachel Wood
Ok. O negócio é o seguinte: eu não vou perder esse filme por nada nesse mundo. Woody Allen e Larry David juntos. Sério, se isso não é um motivo mais do que suficiente para você levantar o seu rabo gordo do sofá e ir ao cinema, eu não sei mais o que nós podemos fazer por você. Eu já estou lá. Como os filmes do senhor Allen normalmente demoram para chegar aqui na terra na qual tudo se planta, temo pelo pior. Por isso, já vou mandando e-mails tensos e nervosos para a distribuidora brazuca. Recomendo a vocês fazerem o mesmo. Pena que Woody apenas dirigirá o filme. Perderemos a chance de vê-lo contracenando com David na tela. No mais, já estou também no aguardo da próxima temporada do Curb Your Enthusiasm, que reunirá pela primeira vez em dez anos os quatro protagonistas do Seinfeld em um arco narrativo. Sim, a vida pode ser boa, muito boa.


Funny People - Diretor: Judd Apatow; Elenco: Adam Sandler, Seth Rogen, Eric Bana e Jason Schartzman
O superestimado Judd Apatow é, indubitavelmente, o Midas da comédia dessa segunda metade da década de 00. Tudo o que ele e o Seth Rogen tocam vira ouro, e rende os tubos nas bilheterias. Adam Sandler é mais um a se render ao hype feito em cima do nome do diretor e roteirista. Em teoria, parece ser um sucesso garantido. Mas sabe como é. A noção de Sandler de comédia é tão equivocada que eu não me espantaria se ele conseguisse destruir esse filme, tendo em vista o seu histórico de caracterizações insuportavelmente exageradas em filmes cômicos. Dizem que esse é provavelmente o filme mais ambicioso do diretor, que teria se unido até com o oscarizado diretor de fotografia Januzs Kaminski para o filme. Sei não, meus instintos dizem que... bom, veremos.



Inimigos Públicos - Diretor: Michael Mann; Elenco: Christian Bale, Johnny Depp, Billy Cudrup
Esse é o filme mais aguardado da temporada de verão nos circuitos mais, digamos, sérios de cinema. Mann é amado pelos críticos, e uma história passada no auge da depressão dos anos 30 contando a saga de três míticos gangsters como John Dillinger, Pretty Boy Floyd e Baby Face Nelson, e a perseguição empregada por J. Edgar Hoover e o FBI não pode ser nada menos do que promissora. Johnny Depp como Dillinger deve ser o bicho, mas temos que controlar o entusiasmo, já que não foi uma nem duas vezes na sua carreira que Michael Mann exagereu na dose e conseguiu transformar filmes promissores em verdadeiros espetáculos de auto-indulgência, o Christian Bale é um mala, e imaginar o Billy Crudup como o J. Edgar Hoover, chefão do FBI por mais de meio século, é um tanto quanto bizarro. Mas o que realmente pega comigo é ver o nome do Giovanni Ribisi no elenco. Acho que vou tentar algo ousado quando for ver o filme. Vou subornar o projetista da sala de cinema para editar o filme, cortando toda e qualquer cena na qual o senhor Ribisi apareça. É sério. Nem com cachaça na cabeça dá para aguentar um troço desses. Mas, tirando essas ressalvas, imagino que o filme deva ser bom.


Hannah Montana, O Filme - Diretor: Hannah Montana; Elenco: Hannah Montana, Hannah Montana e Hannah Montana
hEhEhEhEhE! é iSsU aI, gAlErInHa! u fIlMe dAh hANnAh mOnTaNa eStA xEgAnDu!!!! hIhIhIhIhIhIhI! mUiTa aVeNtUrA, AzArAcAuM i dIvErSaUm! hEu i uS mEuS mIgUxInHuS i mIgUxInHaS nAuM vEmUs a hOrA! jÁ vAmUs tOdUs pArA a fIlA nU cInEmA! HiHiHiHiHiHiHiHiHiHiHiHiHiHiHiHiHiHiHiHiHiHiHiHiHiHiHi! kEn nAuM gOsTa dA hANnAh e bObU, fEiu i cHaTu! i mALvAdU! mAs a mInHa mAe nAuM vAi mE DaR dInHeIrU pArA hEu kOmPrAr uS inGrEsSuS!!! bUáááááááááááááá!!!! iSsU e iNjUsTu! hEu mErEçU, sO tIrU nOtAs bOaS nA iSkOlA, sOu cOmPoRtAdU! sErA kI alGuEm aI pOdI Mi aJuDaR? fAçAuM uMa rIFa! i dEPoIs mE mAnDen u dInHeIrU, pUr FaVoR!

terça-feira, 5 de maio de 2009

Grandes Frases do Cinema - Traduções

O Poderoso Chefão
-I'll make an offer he can't refuse

-Eu farei uma proposta a qual ele não poderá recusar.



Cidadão Kane

-Rosebud

-Rosebud



O Iluminado


-Here's Johnny!

-Aqui está o Johnny!





Meu Ódio Será Sua Herança

-If they move, kill'em

-Se eles se moverem, matem todos.

Jerry Maguire
-Show me the money
-Mostrai-me o dinheiro

...E O Vento Levou
-Frankly, my dear, i don't give a damn
-Francamente, minha querida, eu não dou a mínima.

Taxi Driver

-You talkin' to me? You talkin' to me? You talkin' to me? Then who the hell else are you talking... you talking to me? Well I'm the only one here. Who the fuck do you think you're talking to? Oh yeah? OK.

-Você está falando comigo? Você está falando comigo? Você está falando comigo? Então com quem diabos mais você está falando... você fala comigo? Bem eu sou o único aqui. Com quem você acha que está falando? Ah é? Tudo bem.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Wolverine não é um bom filme.

Infelizmente, Wolverine é um filme fraco. Um personagem tão vibrante, carismático, com uma história rica construída através de décadas nas HQs e com um intérprete tão adequado como Hugh Jackman, acabou sucumbindo a uma produção de gosto duvidoso e a um roteiro fraco e esquemático. Sabendo da fragilidade da trama, o inexperiente diretor Gavin Hood (um ator acostumado a papéis de coadjuvantes e com poucos créditos como diretor no currículo) aposta tudo no ritmo, abusando de cortes rápidos e sequências de ação.
Uma pena que a produção deixe de se esmeirar na construção dos personagens, se afastando das discussões tão importantes levantadas pelos filmes da série X-Men dirigidos pelo Bryan Singer (os dois primeiros) e pelo talentoso Brett Ratner (o último). O filme também desperdiça um talentoso exército de coadjuvantes (Liev Schreiber, Ryan Reynolds, Danny Huston), que surgem com pouca motivação e repetindo suas linhas de diálogo de maneira monocórdica e monótona. Mas quem gosta de uma adrenalina, de muita violência e de um clássico conto de vingança com um personagem sarcástico e carismático, vai se amarrar. E esperar que momentos como os vividos nos filmes dos mutantes possam se repetir sempre.