Boneca de pano é gente, sabugo de milho é gente, o sol nascente é tão belo... Sítio do Picapau Amarelo
James Cameron é um daqueles sujeitos que tem orgasmos a cada avanço tecnológico que cria ou presencia. Seus filmes, embora costumeiramente divertidos e extremamente bem sucedidos, são sempre elegias ao monumental ego do diretor e ao seu canibalismo tecnológico freak. Avatar era um projeto antigo seu, mas que ele acreditava jamais poder realizar em vida, por não acreditar que pudesse ser possível filmá-lo com a tecnologia existente. Mas ai ele foi assistir algum dos Senhor dos Anéis, e em um dos cinco milhões de minutos dos 3 filmes teve uma epifania: "ei, esse Gollum ai, embora com expressões faciais inexpressivas e movimentação dolorosamente artificial e inorgânica, é um avanço fantástico! Eu finalmente poderei gastar os 200 zilhões de dólares que ganhei com o Titanic no projeto dos meus sonhos!". Way to go, campeão.
O resultado é presenciado por todos nós agora. 250 milhões de dólares e 165 minutos para contar uma história que, como eu provarei ai embaixo, pode ser resumida em apenas uma folha e quatro quadros de desenhos. Sim, eu, Progressista, irei dar ao mundo a minha Director's Cut dessa bomba chamada Avatar. Esqueçam o terror psicológico do primeiro Exterminador do Futuro, a diversão desenfreada do segundo, e o clima pega-pra-capá do Alien: o Resgate. Avatar deve mais aos exageros entediantes de filmes do diretor como O Segredo do Abismo, True Lies e, oras bolas, Titanic. O autoproclamado Rei do Mundo já está colhendo as burras na gringa com a bilheteria do filme, e provavelmente tirará outros 10 anos para criar um "Avatar 2: Missão Chinatown" da vida. Bocejos. Os críticos, os mesmos que se estapearam nas cadeiras a cada "why so serious?" soltado pelo Coringa de Heath Ledger no Cavaleiro das Trevas, amaram o filme. O que mostra que, sim, ninguém mais quer se divertir nesse mundo de merda. Como provam os insuportáveis filmes da Pixar e os novos e "realistas"James Bond (Quantum of Solace e a sua "Missão Bolívia" que o diga), embalagem e pretensão é o que conta. Sede é tudo. Obedeça a sua sede. Bom, sem mais delongas, fiquem agora com a minha versão do Avatar. E se vocês não gostarem, poderão dizer isso na minha cara. SE TIVEREM CORAGEM!
O resultado é presenciado por todos nós agora. 250 milhões de dólares e 165 minutos para contar uma história que, como eu provarei ai embaixo, pode ser resumida em apenas uma folha e quatro quadros de desenhos. Sim, eu, Progressista, irei dar ao mundo a minha Director's Cut dessa bomba chamada Avatar. Esqueçam o terror psicológico do primeiro Exterminador do Futuro, a diversão desenfreada do segundo, e o clima pega-pra-capá do Alien: o Resgate. Avatar deve mais aos exageros entediantes de filmes do diretor como O Segredo do Abismo, True Lies e, oras bolas, Titanic. O autoproclamado Rei do Mundo já está colhendo as burras na gringa com a bilheteria do filme, e provavelmente tirará outros 10 anos para criar um "Avatar 2: Missão Chinatown" da vida. Bocejos. Os críticos, os mesmos que se estapearam nas cadeiras a cada "why so serious?" soltado pelo Coringa de Heath Ledger no Cavaleiro das Trevas, amaram o filme. O que mostra que, sim, ninguém mais quer se divertir nesse mundo de merda. Como provam os insuportáveis filmes da Pixar e os novos e "realistas"James Bond (Quantum of Solace e a sua "Missão Bolívia" que o diga), embalagem e pretensão é o que conta. Sede é tudo. Obedeça a sua sede. Bom, sem mais delongas, fiquem agora com a minha versão do Avatar. E se vocês não gostarem, poderão dizer isso na minha cara. SE TIVEREM CORAGEM!
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