O filme trata sobre a possibilidade de se adentrar na mente de uma pessoa através de sonhos, e fazer modificações neles que alterem percepções e comportamentos na vida real também. Como em determinado momento do filme vemos os personagens atravessando 3 camadas de sonhos ao mesmo tempo, farei um texto que parafraseará isso, sem se pretender como um exercício de metalinguagem, algo feito à exaustação em outros tempos no blog, ou de pós-modernismo, já que o texto jamais terá (ou ganhará) consciência do seu status como texto dentro de um blog.
Ligando e plugando o videogame
A Origem – Diretor: Christopher Nolan; Elenco: Leonardo DiCaprio, Ellen Page, Marion Cottilard, Joseph Gordon-Levitt (o moleque de 30 Rock From The Sun, agora crescido e com barba), e um monte de atores gringos, que acrescentam sotaques e exotismo à produção.
Primeira Camada – A Alegria
É a alegria de voltarmos ao nosso filho abandonado, o Fomos ao Cinema (e vocês verão depois que isso é bancado com gusto e bravado pelo nosso Paulo, A.K.A. Fundamentalista).
Segunda Camada – Descrição do Filme
Um ladrão especialista em extração (roubo de informações e segredos diretamente da mente humana) aceita a oferta de um milionário para um trabalhão de inserção (a Inception do título original), que é a inserção de informações ou comportamentos na mente. Ele junta um time de especialistas para realizar esse, que é o seu último e perigoso trabalho,e a sua chance de redenção.
Terceira Camada – Análise Subjetiva
O filme é confuso, e o roteiro é esburacado como a Fernão Dias. Pretende-se como um exercício de estilo incrementado por estudos de realidade e fantasia, mas desde que Hipócrates uniu as duas intepretações da causa dos sonhos existentes no século IV A.C. e as estudou com mais afinco, jamais se viu uma tentativa tão pretensiosa e desprovida de construção e apuro. Mas isso precisa ser melhor (o totem gira, gira, gira, gira)
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