Joe Fratelli e Rihanna se casaram em Las Vegas, como nos filmes. Também, com esses nomes, não podia ser diferente. Joe Fratelli não perdeu tempo e tratou de fazer um filho em Rihanna, que, apesar de ser coxa, era uma beleza.
Moravam em Marsilac, São Paulo. Rihanna era manicura e Joe Fratelli vivia de biscates. Um dia, acabou se metendo em negócios espúrios. Chorando, disse pros coxinha que um primo dele tinha arranjado o serviço e que ele não sabia o que é que tinha na caçamba. Como não adiantou o da cerveja, tomou cacetada pra ficar esperto. Por falta de provas, foi liberado e saiu contando vantagem pra rapaziada.
O moleque nasceu. Rihanna sorriu pra Fratelli, que fez uma churrascada olímpica pra comemorar, e naquele momento eles achavam que eram as pessoas mais felizes do mundo inteiro. Isso até descobrirem que o moleque era a cara do Escobar, truta firmezinha do futebol de quarta-feira. Como Fratelli era escocês, o fato da criança não ser cabeluda só piorou o lado de Rihanna.
Sem dizer que o lance todo era incrivelmente noveleiro, mas pré-Projac, o que Rihanna, muito dissimulada, fez notar. Fratelli não entendeu, como sempre, a espirituosidade da adúltera e meteu a mão na cara da safada pra ela largar de ser besta.
A vizinhança, silvícolas corrompidos pelo homem branco e agora prisioneiros do vício da maconha e do YouTube, munidos de um celular com uma câmera de 3.0 megapixels, filmaram e fizeram upload da coisa toda. Assim, Fratelli acabou atrás das grades novamente; só que, agora, com 3000 acessos de prova que ele tinha realmente sentado a mão na cara da mulher. E pior: foi cair justo nas mãos dos mesmos policiais corruptos (frustrados por terem sido transferidos pra uma delegacia da mulher) que o tinham soltado muito a contragosto da outra vez e que aproveitaram pra compensar nessa.
Liberta do opressor, Rihanna deixou o filho - que batizaram de Elvis da Conceição - com a mãe e, com o dinheiro da venda da caminhonete de Joe Fratelli, se mandou pros States. Lá foi descoberta por Timbaland, que a viu contar sua trajetória de sofrimento e superação na Oprah.
Hoje, ela metaforiza sua emancipação em canções intimistas que falam de guarda-chuvas.
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