Cinema de animação hoje em dia é uma boa oportunidade para levar alguém mais novo com um parentesco e, na maioria das vezes, ainda se divertir com o longa: na minha época de criança os pais sofriam com os musicais forçados que a Disney tentava nos enganar trasnvestidos de bichinhos coloridos e relações paternas perdidas, se pode chamar qualquer musical de não-forçado, junto dos filmes do Sr. Godard, costumam ser o pior que o cinema já tentou fazer. Enfim, cinema só para os entendidos que leram Proust e seu maçante e esgotado "Em busca do tempo perdido", o nosso "Capital literário": muitos admiram, agora quem realmente leu conta-se nos dedos.
Voltando, Kung Fu Panda faz parte dessa boa safra de animações que vieram do boom cultural da Pixar e da DreamWorks, apostando numa terceira via: nem muito infantil, nem violento e adulto demais. Com um fórmula que une boa qualidade de animação e um roteiro rápido cujo resultado é uma narrativa leve; nem se vê direito e o filme já está nos créditos. Ponto positivo este pois se trata de um filme teoricamente voltada para as crianças, mas para as crianças de hoje e fico realmente feliz que assim seja; nada de gente cantando, nada de dramas exagerados. As duas empresas americanas captaram o espírito da molecada ocidental, por isso poucas vezes seus filmes costumam perder a mão: Shrek 3 e Carros, somente.
Terminando meu bla-bla-blá desse texto quase publicitário, devo recomendar assistir o Panda Po nos cinemas. Como disse: nem vi passar os minutos, saí do cinema arrastado pela minha irmã, pois queria ficar e ver até o final dos créditos, era eu querendo ver um desenho até o fim.
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