Ih, indie.
I.
Fui lá na exposição do Degas.
Ôôô. E aí?
Degas, meu. Sensorial.
Cezanne.
Cezanne.
E aquele tecido lá da saia da escultura?
Pô, tecido de bailarina. De roupa mesmo.
Sacada do cara.
Pffff.
II.
Saca os pré-rafaelitas?
É, tipo vi uma vez numa aula de História da Arte na FAU.
É muita informação mesmo.
Matisse.
Puuuuuuutz, Matisse. Toca aqui.
III.
E Kandinsky.
Bauhaus, é.
Tem Dalí.
Velásquez.
Muita renascença.
IV.
Meu preferido é Van Gogh. Aquele fogo todo, tipo um fogo mesmo.
A pincelada que queima, né?
Éééé, toda uma mistura. A representação mesmo.
Arte é mesmo o que vem de dentro.
V.
Sabe do que eu gosto? De abstracionismo.
Meu, Pollock!
Pollock!
Tem aquele filme com aquele carequinha.
Issssssso.
O carequinha, como é que o nome dele?
Pô, Matisse.
Dá até uma fome.
Nota: a ausência de palavrões é puramente ficcional.
Tipo, super me identificay.
ResponderExcluirAinda mais porque eu estudo na FAU... mas isso você já deve saber.
Não faça isso! Se você deixar qualquer coisa aos meus cuidados com o bibliotecário ele vai estragar tudo.
ResponderExcluirEu e ele temos uma rixa pós-moderna de cunho político-ideológico-apostólico-grevista. Passamos por arranca rabos homéricos via email e quando descobri quem era o fulano ue me enchia a caixa de entrada com xingamentos fui atrás, toda nervosinha, tirar satisfações. E ele ficou com medo e fugiu de mim
(claro que não foi exatamente assim, mas foi bem assim assim)
Eu gosto dos seus textos.
Ed Harris!
ResponderExcluirjá tive um diálogo dessa estirpe. Foi mais ou menos assim:
ResponderExcluir– Sabe as meninas?
– Spice Girls?
– Não, Velázquez.
– Ah, tá.
Moral da história: não adianta muito estar na FAU, né Corol?