E às vezes eu, que tenho mó verve hegeliana, sento no boteco só pra trocar figurinha com outros filósofos da velha escola. E o que me vai saindo, assim, espontaneamente, anoto no guardanapo e, chegando em casa, me dou conta de que superei La Rochefoucauld brincando.
Abaixo, minhas Reflexões e Máximas casualissíssimas:
Pessoas que têm ou muito ou nenhum dinheiro julgam poder fazer o que quiserem, porque têm ou muito ou nenhum dinheiro: às tais deveria ser negado o direito de ir e vir. E como confiar em um negócio como a numerologia, que te faz escrever o próprio nome errado, tudo pra atrair “energias positivas”. Quer dizer, escrever certo, agora, dá azar.
Dizem que procuramos no outro o que nos falta: por isso a mulher quer um homem que saiba escutá-la.
Aquele que se gaba de sua descontração está, de fato, exaltando sua estupidez.
Avoado é eufemismo para idiota.
Idiota é eufemismo para fútil.
Fútil não é eufemismo para nada.
Toda a auto-ajuda possível e funcional está baseada nisso – em se sentir bem consigo mesmo: a felicidade é, pois, uma exaltação da falta de caráter.
Nunca conheci um homem de bem com a vida que não jogasse papel de bala na calçada, nem um otimista que pagasse o dinheiro que pediu emprestado.
Abaixo, minhas Reflexões e Máximas casualissíssimas:
Pessoas que têm ou muito ou nenhum dinheiro julgam poder fazer o que quiserem, porque têm ou muito ou nenhum dinheiro: às tais deveria ser negado o direito de ir e vir. E como confiar em um negócio como a numerologia, que te faz escrever o próprio nome errado, tudo pra atrair “energias positivas”. Quer dizer, escrever certo, agora, dá azar.
Dizem que procuramos no outro o que nos falta: por isso a mulher quer um homem que saiba escutá-la.
Aquele que se gaba de sua descontração está, de fato, exaltando sua estupidez.
Avoado é eufemismo para idiota.
Idiota é eufemismo para fútil.
Fútil não é eufemismo para nada.
Toda a auto-ajuda possível e funcional está baseada nisso – em se sentir bem consigo mesmo: a felicidade é, pois, uma exaltação da falta de caráter.
Nunca conheci um homem de bem com a vida que não jogasse papel de bala na calçada, nem um otimista que pagasse o dinheiro que pediu emprestado.
Máxima infame: o Homem Invisível queria ser visto: aposto que ele nem pensava se tinha um narigão.
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