sábado, 2 de outubro de 2010

THE SOCIAL NETWORK THE SOCIAL NETWORK THE SOCIAL NETWORK GOOGLE OLHA PRA MIM Por que provavelmente a gente não vai postar por um bom tempo

Porque não tem nada que preste passando nos cinemas por aqui enquanto nos EUA estreou ontem The social network, que é o filme mais hypado de todos os tempos. É uma forma de os norte-americanos nos lembrarem constantemente de que somos terceiro mundo que os filmes de lá continuem estreando por aqui com meses de atraso. Alguém vai dizer que antigamente era pior porque os filmes chegavam por aqui não com meses, mas décadas de atraso, mas, pomba, antigamente era ditadura, antigamente era o Capitão Nascimento e as pessoas iriam presas se vissem um filme do Fincher. Aliás, eu vi a entrevista do Wagner Moura no Roda Viva com Marília Gabriela no comando mostrando a força da mulher brasileira e piriripororó. Ele é burro como qualquer outro ator que tente falar a respeito das coisas que existem no mundo em vez de encená-las. Bom ator (ele é) é aquele que é melhor interpretando uma árvore do que falando sobre uma árvore.

Os críticos norte-americanos disseram que The social network capta o espírito da época (queria que tivessem usado zeitgeist pra ver se a palavrinha alemã finalmente caía na boca do povo com a mesma gratuidade que soutien, só divagando). Não é pouca coisa, e seria a segunda vez que o Fincher consegue isso, a primeira com Fight Club nos 1990, que foi a melhor época das nossas vidas. Mas a gente vai ter que esperar até dezembro pra conferir a versão psicopata à Bill Gates que o filme entrega do criador do Facebook e que o próprio naturalmente desmente aonde quer que vá tentando bancar o bom moço. Mas, por exemplo, fiquei sabendo que se você quiser ou tiver, sei lá, de bloquear o Mark Zuckerberg por não sei que motivo idiota, não dá. Nossa! Não dá pra bloquear no Facebook o criador do Facebook! Mas o mais estranho é naturalmente que Zuckerberg, tendo a grana que tem e tendo chegado aonde chegou, ainda tenha um perfil no Facebook. LOSER! No mínimo, endossa a motivação que Sorkin, roteirista do filme, dá para a criação da rede social: dor de cotovelo. Zuckerberg era simplesmente um hacker judeu querendo ascender socialmente junto à aristocracia WASP de Harvard. Mas inadaptação social tem cura: você arranja uma namorada bem bonita, casa com ela, engorda, envelhece e fica bem feio e decadente, descobrindo que esse é o destino natural de todo o mundo, inclusive do casal Jolie-Pitt, que é a realeza e tal. Enfim.

Um comentário:

  1. "Ele é burro como qualquer outro ator que tente falar a respeito das coisas que existem no mundo em vez de encená-las. Bom ator (ele é) é aquele que é melhor interpretando uma árvore do que falando sobre uma árvore".

    HAHA

    Ah, dia desses me diverti muito lendo os arquivos apaixonados em defesa da Lindsay Lohan, acho que vocês deveriam retomar este tópico tão comovente.

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