segunda-feira, 4 de maio de 2009

Wolverine não é um bom filme.

Infelizmente, Wolverine é um filme fraco. Um personagem tão vibrante, carismático, com uma história rica construída através de décadas nas HQs e com um intérprete tão adequado como Hugh Jackman, acabou sucumbindo a uma produção de gosto duvidoso e a um roteiro fraco e esquemático. Sabendo da fragilidade da trama, o inexperiente diretor Gavin Hood (um ator acostumado a papéis de coadjuvantes e com poucos créditos como diretor no currículo) aposta tudo no ritmo, abusando de cortes rápidos e sequências de ação.
Uma pena que a produção deixe de se esmeirar na construção dos personagens, se afastando das discussões tão importantes levantadas pelos filmes da série X-Men dirigidos pelo Bryan Singer (os dois primeiros) e pelo talentoso Brett Ratner (o último). O filme também desperdiça um talentoso exército de coadjuvantes (Liev Schreiber, Ryan Reynolds, Danny Huston), que surgem com pouca motivação e repetindo suas linhas de diálogo de maneira monocórdica e monótona. Mas quem gosta de uma adrenalina, de muita violência e de um clássico conto de vingança com um personagem sarcástico e carismático, vai se amarrar. E esperar que momentos como os vividos nos filmes dos mutantes possam se repetir sempre.

2 comentários:

  1. "Infelizmente, Wolverine é um filme fraco".

    Sr. Progressista, sempre que leio seus textos, percebo que é, sem dúvida alguma, o mais otimista dos camaradas.

    Beijinhos,

    Mai

    ResponderExcluir
  2. É, você tem razão. Eu acho que nem vale viver a vida sem ter otimismo. Sou um otimista incorrigível. Somewhere Over the Rainbow.

    ResponderExcluir