sábado, 20 de setembro de 2008

Brothers, Casa dos Artistas, Roberto Justus

Silvio Santos é um cara esperto. Poucos não admitem isso, até eu, pra quem pensa que nós nos nutrimos de boa literatura e canal de filmes cult, gosto de zapear bastante pelos canais da televisão aberta, sobretudo quando esqueço a conta da Sky escondida em algum canto. Voltando, o nosso amigo do Sbt é um cara deveras sábio: lembro que muito antes de Big Brother 7 e tramas desenrolando por baixo das cobertas na globo. Nosso Sílvio lançou um "genérico" do grupo holandês, mas com um diferencial: nada de idiotas desconhecidos e gostosas  querendo aparecer, pelo contrário, tínhamos alí velhos conhecidos esquecidos oriundos de besteiróis da década de 80; músicos apagados, atores esquecidos, coquetes já nem tão reluzentes. O sumo de outrora, um sucesso passado agora remixado para as novas gerações e mais: seriam todos como eles realmente são, sem falsas e péssimas interpretações. Se bem me lembro até ser pressionado pela Endemol e a cia do senhor Roberto Marinho, a empreitada de nosso amigo ia muito bem, era divertido também; pois, ainda tinha o senhor de cerimônias bilhonário de outro muitas personalidades interessante, sobretudo o tal do Supla.

Nossa amigão em dos seus momentos mais descontraídos no seu programa dominical

Roberto Justus é um cara com bastante grana. Um homem letrado e já falei que tem bastante dinheiro? Percebendo a atual eclosão dos reality shows resolveu se divertir um pouco aproveitando a tendência. Mostrar os erros e mandar os outros embora da empresa era um hábito corriqueiro de nosso mecena publicitário; cara legal, contudo, nunca tolerou incompetentes, ainda mais nas suas empresas que trabalham com quantias gigantescas de dinheiro; em algum momento percebeu que poderia atuar da mesma maneira em cadeia nacional através de um programa que simulasse suas empreitadas, lógico, sem comprometer seu próprio conglomerado, então o nosso homem de madeixas brancas bem cuidades deixou-se levar pela mass media, mas quem disse que coordenar um programa sobre aprendizes era seu intento? Ele queria música nas suas veis, mostrar todo o seu lirismo, aproveitando da sua imagem na televisão, demostrar seu lirismo exacerbado através da música.

De dois homens endieirados, chegamos, através da musicalidade, em um menos milionário, contudo com a mesma verve para o estrelato: Supla. O amigo cabeludo que nos divertia apaixonado pela garota japonesa enquanto ensaiava seu triunfo nos corredores da Casa dos Artistas, nos divertinho e nós fazendo verter lágrimas modestas. Era aquele que, num futuro próximo, viria a ter seu próprio programa, quiça uma rede de televisão junto com uma agência publicitária.

Do seu álbum com uma publicidade agressiva para os reality shows até o seu próprio programa, quiça a prefeitura em pleitos futuros? o governo?

O Charada Brasileiro enfim deu seus primeiros passos rumo a seu domínio midiático: resolveu juntar as bandas com seu irmão, também de alcunha Suplicy- entretanto mais conhecido como João, e criar um entreterimento digno de final das tardes de sábado. Com o título  criativo de "Brothers" e com o apoio de exibição da Rede TV  conseguiu começar sua grande empreitada nos televisores brasileiros. Sem muita apelação, sem muita crítica social, apenas acompanhado do estilo rock and roll e pitadas de bossa nova. Com a premissa de trazer diversão e interatividade( vc pode conversar com um tal de Betty Net, via chat, nada de telefones e beijinhos pra mamãe) para solavancar o público brasileiro de sua poltrona, resta saber se será de raiva o felicidade... bem wap-bop-loola-Brothers!

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