segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Top 5- Melhores filmes de Natal

Chegou a hora. Os melhores filmes de Natal, na lista mais sensacional de toda a Net. Se você quiser ter uma noite de Natal perfeita, é só escolher um desses cinco filmes para assistir com a família depois da ceia e partir pro abraço. Se os seus sobrinhos chatos fizerem cara feia e pedirem para sair para tomar umas com o pessoal do prédio, é bem simples: dá uns belos de uns tapas nas fuças dos fedelhos. Em nome do Natal, tudo de perdoa e ninguém é de ferro mesmo. Chega de papo furado, nesse texto coloco os quatro primeiros e depois, em texto separado, falo do melhor filme natalino. É isso aê, do Progressista para a sua família:

5-Férias Frustradas de Natal - 1989
Mais famoso dos filmes da família Griswold, encabeçada pelo mala sem alça do Chevy Chase como o pai oligofrênico sempre enfinando sua prole em planos toscos de férias e situações embaraçosas. Completado pela Beverly D'angelo no clássico papel da mulher que serve para apontar as patetices do marido e pelos filhos absurdamente estereotipados e clichezentos, e cujos atores mudaram em todos os filmes (a filha é interpretada pela quase coisa nossa Juliette Lewis ). Sim, já ouço vocês perguntando, "mas você só desceu a lenha, por qual motivo então colocou esse filme na lista?". Simples: é eficientíssimo no que se propôe e tornou-se um clássico de Natal. Méritos totais para ele, o homem, o mito, a lenda, John Hughes, roteirista do filme e responsável pela empreitada ser tão superior aos outros filmes da série. Chevy Chase consegue inacreditavelmente arrancar risos com sua atuação, e a presença do Randy Quaid na segunda parte do filme como o onipresente primo Eddie (quem já assistiu o filme solo do personagem, feito para a TV dois anos atrás? Pérola trash) acaba marcando pontos, e John Hughes é inimitável na sua rara habilidade de construir os personagens de maneira que nós acabamos abraçando todas as suas idiossincrassias e excessos.. Tá explicado agora? Não? Bom, opinião é que nem... há, deixa pra lá.

4-Gremlins - 1984
Não, eu não coloquei esse aqui por ele ter sido lançado apenas um mês antes do meu nascimento (saiu em Junho de 1984 nos EUA). Seria muita patetice da minha parte. Clássico oitentista, mas um tanto quanto esquecido de uns anos pra cá (a Globo aparentemente esqueceu o filme nas fileiras empoeiradas do Projac), tem toda a estética daquela década que é absolutamente fascinante para muitos e tão odiada para outros. Uma das cenas mais sensacionais da história do cinema é a que os Gremlins ocupam toda a sala de cinema da cidadezinha e começam a fumar, beber, espancar uns aos outros enquanto os mocinhos fogem desesperados. Quem viu sabe que é de chorar. Tempos malucos que não voltam no cinema quadrado de hoje em dia, infelizmente. Sim, o filme se passa numa noite de Natal. O roteiro, acreditem ou não, foi escrito pelo (coloque aqui o seu adjetivo depreciativo favorito) Chris Columbus. Ainda bem que o eficiente diretor Joe Dante estava lá para salvar a pátria.


3-Uma História de Natal - 1983
Excelente filme que acabou virando cult depois do seu lançamento, conta a história de um moleque (o ator mirim Peter Billingsley, que era a cara escarrada do moleque do Jerry Maguire) que quer ganhar uma arma de Natal, mas que quando pede para os adultos o presente, ouve a mesma resposta de todos, de que ele "iria atirar no seu proprio olho" se ganhasse o trabuco. O filme acaba se mostrando no seu decorrer muito mais complexo do que se poderia sugerir no começo. Inacreditavelmente, o filme foi dirigido por Bob Clark, diretor dos dois primeiros Porky's e diretor dos dois piores filmes da história da humanidade, Super Bebês 1 e Super Bebês 2. Quando eu digo "dois piores filmes da humanidade", eu não estou exagerando nem um pouquinho. Por isso, se vê que o Uma História de Natal foi a única bola dentro da carreira do cidadão, que morreu nesse ano.


2-Edward Mãos de Tesoura - 1990
Ninguém dirige fábulas melhor do que o Tim Burton. Incapaz de contar histórias minimamente interessantes quando se arrisca em outros campos, somente mostra todo o seu potencial quando se entrega ao desespero gótico (exceto pelo sensacional Ed Wood, que por ser uma biografia acabou facilitando as coisas para o senhor Burton). E o Natal é a época perfeita para as fábulas Burtonianas, com suas decorações grandiosas e a sensação de isolamento causada pela data. Edward, papel que lançou Johnny Depp ao estrelato, o molecote tímido com tesouras no lugar das mãos (jura, Progressista?) que vive na casa do seu inventor (último papel do grande Vincent Price no cinema) e que acaba virando uma sensação na cidadezinha que vive quando começa a cortar o cabelo das damas locais. Depois, ele se apaixona por uma adolescente filha da coroa revendedora da Avon (aliás, esse filme foi o maior espaço publicitário de uma marca até o famoso caso Fedex-O Naufrágo), interpretada pela Winona Ryder. Aí, coisas feias e tristes acontecem que fazem o pobre Edward ser perseguido, até o final climático, bem do gosto do Tim Burton. Uma bela fábula natalina, dotada com pitadas de humor ácido e observações cínicas e irônicas do american way of life, especialmente do tédio e intolerância que podem existir nas pequenas cidades interioranas. Camadas que se revelam aos poucos nesse grande êxito do senhor Burton.
Qual será o melhor, hein? Hein? HEIN? Esperemos.

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