segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

TETÉIA DA SEMANA

Kelly Macdonald

Atriz escocesa. Surgiu em 1996, com o clássico alternativo Trainspotting, filme do diretor Danny Boyle na qual interpretava a junkie que virava (na lógica insana daquele filme) o interesse amoroso do personagem do Ewan McGregor. Depois da repercussão estrondosa daquele filme, que repercute até os dias de hoje, Kelly passou bons dez anos longe dos holofotes, fazendo papéis de pouca expressão em filmes britânicos. A sorte virou de novo somente faz pouco tempo. No ano retrasado apareceu bem no filme Nanny McPhee-Uma Babá Encantada, no qual foi destaque como coadjuvante da Emma Thompson. Então, foi escalada pelos irmãos Coen para um papel importantíssimo no belo filme Onde os Fracos Não Têm Vez, indicado ao Oscar de melhor filme desse ano. Sua personagem é a única a deixar desconcertado o vilão parrudo do Javier Bardem, Anton Chiguhrn, desde já Top-10 entre os maiores vilões do cinema. Vê-se que a façanha é verdadeira. Espanta ver que essa escocesa de raiz, tão ligada à sua pátria natal por culpa do filme de dez anos atrás, simular um perfeitíssimo sotaque texano, humilhando seus companheiros de Reino Unido, os ingleses Jude Law e Kate Winslet, que foram uma vergonha interpretando personagens do sul yankee no péssimo Todos os Homens do Rei. Talvez a mão precisa dos Coen tenha sido a responsável pela bela perfomance dela, mas ela tem grandes méritos, sem dúvida. Agora, vamos torcer para ela não sumir por mais dez anos, ou então, se isso acontecer, como seria o seu retorno na próxima vez. Talvez interpretando uma cientista nuclear num filme do Michael Bay? Talvez.

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