quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Especial Natal: Papai Noel às Avessas

O Natal, período de compras, ajudar o próximo e enriquecer o Greenpeace. Como o Natal é legal, sobretudo para os papais-noéis brasileiros: aquela marofa oriunda da tropicalidade e está lá o coitado, suando naquela roupa vermelha.

“Mas os shoppings têm ar-condicionado, né!”, grita alguma menina do fundo da sala.

Sem dúvida. Muitos shoppings de fato têm. Mas shopping de pobre é outro esquema, minha filha, fica lá um duende de roupa verde apertada abanando o bom velhinho (mas cadê os anões?), as vezes nem isso. Papai Noel Brasileiro tinha que ser de chinelo , shorts e uma barba branca bem rala, pois ainda é o bom velhinho, senão vai parecer padre, e bem, padre e criança, ainda com colinho, não dá muito certo.

Enfim lembrando desse maldito calor que nos ronda, por conseqüência, nossa tropicalidade, pensei num filme que vi recentemente: Papai Noel às Avessas ( Bad Santa, 2003).

O filme mostra dois trapaceiros: um, Billy Bob Thornton em sempre sensacional atuação, se fantasia de Noel; o outro, o “comediante” Tony Cox, se fantasia de duende. Assim, ambos costumam trabalhar em grandes lojas de departamentos a fim de roubá-las. Numa dessas lojas de departamento os personagens se deparam: com a crise da parceria bem sucedida até então; a intromissão de um chefe de segurança(Bernie Mac em ótima atuação) e a aproximação de Thornton com um menino gordinho que parece meio retardado. E todos os fatores somados dão o tom para o desfecho.

Na verdade, o longa tanto através do humor corrosivo presente na trama, como na própria atitude e personalidade do protagonista, acaba satirizando o “espírito de natal”; aquele espírito superficial que toma parte das maiorias das pessoas nesse período. Enfim, ponto para o personagem principal que conduz muito bem o longa, sobretudo por causa de sua tropicalidade, que faria o Zé Carioca perder as penas de inveja.

E não sei se Billy Bob Thornton sempre interpreta ele mesmo nos filmes: um cara durão, depravado, safado e de bom coração. Mas sempre quando faz isso é divertido, muito divertido. Ele até parece brasileiro, pela sua tropicalidade inserida na personagem, aí fica fácil imaginar um papai Noel brasileiro., a la Mr. Thornton, lógico.

Um comentário:

  1. a mãe do Mr. Thornton, tem descedência indígena... tá explicada a brasilidade, hahahaha...

    quanto a filmes de natal, o meu favorito até hj, é aquele do bill muray, baseado no conto do lewis carrol (acho que é isso)

    o final é engraçado, e mostra bem o espírito de natal GENUINO, se é que isso existe..., mas dá vontade de cantar junto, hehehehe....

    bjus!

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