Sempre procurando refinar minha sólida e já comprovada sabedoria acerca das mulheres, conversando com o Camarada Progressista, consegui definir mais claramente uma intuição que eu já tinha de que o interesse amoroso de uma mulher é decisivamente atrelado a um contexto. Para que as mulheres se interessem por você, caríssimo Camarada X, faz-se necessário um contexto social favorável. E não me refiro somente aos losers, por favor. Mesmo os garanhões e galinhas faturam segundo este mesmo princípio; afinal, trata-se de um traço fundamental do que são as mulheres, da – segundo o reto vocabulário da tradição ontológica ocidental – qüididade da mulher.
Vejamos agora se podemos dar alguma inteligibilidade a isso, dizendo como é esse “contexto social favorável”. De maneira muito simples e sucinta, funciona como a velha lei da oferta e da demanda: elas precisam querer o que você tem a oferecer. Então, Camarada X, pense no que você tem a oferecer. E trate de ser o mais isento, lúcido e sincero possível neste ponto, deixando de lado tanto a autodepreciação como a superestimação. Algo você tem a oferecer, e não é tudo. Depois, pense em onde estão as mulheres que se interessam pelas características positivas assinaladas. É, pois, de capital importância que se estabeleça uma correspondência clara entre tais características e o ambiente social sugerido, porque é daí, enfim, que obviamente resultará um “contexto social favorável”.
Exemplifiquemos, para que a linguagem conceitual, dando ares de pura teoria, não maquie a natureza totalmente prática dessas palavras. E exemplifiquemos com um clássico: o professor que desperta os suspiros de suas alunas. Quer “contexto social favorável” mais favorável? Dando aula, o indivíduo – se for bom professor, é claro – pode expressar muitas de suas mais afrodisíacas qualidades: senso de humor, capacidade de influenciar e seduzir outras pessoas. Todas estas, qualidades que se resumem a somente uma: inteligência. Pois assim é o reino animal: os que não contam com força (leia-se “poder”, “músculos”, “dinheiro”, etc, etc), se arranjem com a inteligência. E as menininhas, condicionadas pelo ambiente escolar, se acham predispostas a se deixar envolver pelos encantamentos do charmoso professor.
E o caso dos garanhões e galinhas? Como havia dito, o princípio é o mesmo, tanto para eles, quanto para o professor. De fato, garanhões e galinhas já praticam há muito tempo, desde que começaram a existir garanhões e galinhas sobre a face da terra, o que eu estou lhes ensinando. E o fazem instintivamente. Primeiro, definem claramente o tipo de mulher que procuram (geralmente uma que seja “fácil”, como se costuma dizer, tirando eu, é claro, porque sou muito respeitoso). Depois, se dirigem aos lugares onde supõem ou sabem que vão encontrar tais mulheres (bares, baladas, casamentos, funerais, cursos de Psicologia...). E, finalmente, aplicam o papo e a abordagem esperada por elas.
E se tornam, ao ver das mulheres, cafajestes única e exclusivamente por simularem as características que apresentam. E raramente simulam com competência: isto é, as mulheres é que gostam de bancar as trouxas... ai, me desculpem, é só um espasmo sexista. Mas verdade é que, no caso das mulheres que vão na desses canastras que andam por aí aos montes, elas realmente estão procurando o que eles estão indiretamente (e sem encenação nenhuma) oferecendo. Através da conversinha fiada, que não engana ninguém, com que eles chegam, demonstram os sem-vergonha, atrevidos, sacanas que são. E, aí, bom, aí, elas, que estão atrás de um sujeito viril – e, querendo ou não, o cafajeste é viril –, compram. É por isso que o Machismo Clássico (que só falha por generalizar, já que tudo nessa vida tem sua exceção) diz que mulher gosta de apanhar.
Vejamos agora se podemos dar alguma inteligibilidade a isso, dizendo como é esse “contexto social favorável”. De maneira muito simples e sucinta, funciona como a velha lei da oferta e da demanda: elas precisam querer o que você tem a oferecer. Então, Camarada X, pense no que você tem a oferecer. E trate de ser o mais isento, lúcido e sincero possível neste ponto, deixando de lado tanto a autodepreciação como a superestimação. Algo você tem a oferecer, e não é tudo. Depois, pense em onde estão as mulheres que se interessam pelas características positivas assinaladas. É, pois, de capital importância que se estabeleça uma correspondência clara entre tais características e o ambiente social sugerido, porque é daí, enfim, que obviamente resultará um “contexto social favorável”.
Exemplifiquemos, para que a linguagem conceitual, dando ares de pura teoria, não maquie a natureza totalmente prática dessas palavras. E exemplifiquemos com um clássico: o professor que desperta os suspiros de suas alunas. Quer “contexto social favorável” mais favorável? Dando aula, o indivíduo – se for bom professor, é claro – pode expressar muitas de suas mais afrodisíacas qualidades: senso de humor, capacidade de influenciar e seduzir outras pessoas. Todas estas, qualidades que se resumem a somente uma: inteligência. Pois assim é o reino animal: os que não contam com força (leia-se “poder”, “músculos”, “dinheiro”, etc, etc), se arranjem com a inteligência. E as menininhas, condicionadas pelo ambiente escolar, se acham predispostas a se deixar envolver pelos encantamentos do charmoso professor.
E o caso dos garanhões e galinhas? Como havia dito, o princípio é o mesmo, tanto para eles, quanto para o professor. De fato, garanhões e galinhas já praticam há muito tempo, desde que começaram a existir garanhões e galinhas sobre a face da terra, o que eu estou lhes ensinando. E o fazem instintivamente. Primeiro, definem claramente o tipo de mulher que procuram (geralmente uma que seja “fácil”, como se costuma dizer, tirando eu, é claro, porque sou muito respeitoso). Depois, se dirigem aos lugares onde supõem ou sabem que vão encontrar tais mulheres (bares, baladas, casamentos, funerais, cursos de Psicologia...). E, finalmente, aplicam o papo e a abordagem esperada por elas.
E se tornam, ao ver das mulheres, cafajestes única e exclusivamente por simularem as características que apresentam. E raramente simulam com competência: isto é, as mulheres é que gostam de bancar as trouxas... ai, me desculpem, é só um espasmo sexista. Mas verdade é que, no caso das mulheres que vão na desses canastras que andam por aí aos montes, elas realmente estão procurando o que eles estão indiretamente (e sem encenação nenhuma) oferecendo. Através da conversinha fiada, que não engana ninguém, com que eles chegam, demonstram os sem-vergonha, atrevidos, sacanas que são. E, aí, bom, aí, elas, que estão atrás de um sujeito viril – e, querendo ou não, o cafajeste é viril –, compram. É por isso que o Machismo Clássico (que só falha por generalizar, já que tudo nessa vida tem sua exceção) diz que mulher gosta de apanhar.
Mais do que uma tática, Camarada X, esta exposição do “contexto social favorável” é uma constatação comportamental, até com uns tons muito peculiares de biologia e, por isso mesmo, deterministas, como não poderia deixar de ser. (Ah, a foto acima é de Pablo Picasso, em seu estúdio, com Brigitte Bardot, em 1958.)
mmmm, eu tenho outra teoria... e sendo mulher, TALVEZ eu saiba mais sobre nós:
ResponderExcluirmulher não gosta de cara na seca.... eu explico: se o cara vem daquele jeito que PRECISA ficar com a mulher, elas não gostam... agora, se o cara conversa, mas faz que não tá nem aí, a mulher vai pensar: pq ele não está a fim? eu vou conquistar esse cara!
pois no final de tudo, vocês sabem, é a mulher que escolhe, e não o cara...
claro que é por isso que os galinhas ganham mais, pois eles nunca tão na seca... e é por isso que as mulheres olham com outros olhos, um cara comprometido...
tem um pouco a ver com aquela estória "ah, então ele não me quer só pra sexo, ele gosta mesmo de mim...."
sempre concordei com a teoria do filme quem vai ficar com mary, hahahahahahaha....