
Por isso, temos as Paris Hiltons da vida, sempre com atos novos para entreter as nossas medíocres vidas cotidianas. O talento virou conversa de saudosistas melancólicos. Nesse panorama desolador, vemos nela, Lindsay Dee Lohan, uma verdadeira personagem de um Mad Max da vida (bela referência). Depositamos nela, uma menina cada vez mais desesperada e entregue aos vícios, toda a esperança por um futuro mais classudo. Como o personagem do Mel Gibson naquela porcaria de filme, um anti-herói boca suja que acabava virando a última esperança da humanidade, Lindsay carrega junto de si um fardo, pesado demais para se levar. Um fardo que cobra exigências muito altas. Que transforma aqueles que o carregam em pálidas lembranças do que foram ou do que poderiam ser um dia.
Mas que, depois de entregues às tempestades revoltosas, depois de ceder e cair em abismos vertiginosos, ainda sim podemos acordar em lencóis de linho e dizermos, surpresos e febrilmente espantados, que tudo foi somente um doce pesadelo, e, felizmente, estamos de volta ao querido Kansas (What?). Nós, camaradas do Fomos ao Cinema, vimos o futuro. E nele, Lindsay Lohan reinava com seu talento fulguroso e seu brilho inebriante, uma estrela colocada junto de lendas como Audrey Hepburn, Katherine Hepburn e Bette Davis. Se essa visão será um devaneio a propiciar risadas para todos os incautos, ou se for no fim justificada e plenamente realizada, somente o tempo irá dizer. Mas nesse grande Delorean chamado destino, caem aqueles que não têm envergadura, e ficam em pé, altivos e imponentes, os que tem dentro de si as ardentes chamas do talento. O Fomos ao Cinema agradece a todos os que estiveram juntos de nós nesse momento único do blog e diz que isso foi somente o começo. Muito Obrigado.
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