Na suas primeiras experimentações como Yesterday New Quintet sempre faltou alguma coisa; os álbuns eram geniais: uma mistura de hip-hop com jazz de fazer inveja em qualquer apreciador de fusion, mas eram músicas difíceis de digerir, talvez ele se perdesse na própria empreitada e torna-se seu som um tanto complexo, pelo próprio conceito do álbum: um cara fazer o som de toda banda e depois samplear tudo, sozinho.
Nessa empreitada ele achou que precisava de ajuda(pelo menos uma vez), então resolveu convocar dois bateristas que tocassem bateria melhor que ele. As escolhas findaram em Karriem Riggins(jazzista de mão cheia) e Ivan "Mamão" Conti do Azymuth(boa banda brasileira) e começou a compor as músicas.
Começa com Bichtes Brew, sampler da saudosa música de Miles Davis tocada pela Otis Jackson Jr. Trio e, a partir daí, percebo que dessa vez ele acertou em cheio. As faixas são extensas, mas não são cansativas e, lembre-se, estamos falando de música que é quase sempre intrumental(pode chamar música sampleada de música instrumental?).
As bandas conseguem ser diferentes umas da outras, ainda sim o álbum tem uma unidade e as próprias bandas apresentam similariedades entre si. Como se fossem desdobramentos da banda anterior, do Yesterday New Quintet; todas aquelas bandas fossem influenciadas por esta.
A tal fusão hip-hop com jazz é bem executada. Arrisco dizer que ninguém conseguiu executar tão bem como ele. Com isso Madlib engrandece o hip-hop, reanima o jazz e os amantes de boa música agradecem.
hum, interessante, vou dar uma ouvida... mas eu sempre preferi as coisas de mal gosto, hahahaha...
ResponderExcluirbjuusss!!!