digo agora, um tanto mais sóbrio e depois de trabalhar, o que acontece com cinema nacional.
A coisa que acontece com o cinema nacional, sobretudo aqueles que recebem incentivo governamental: corrupção. Isso mesmo caros leitores, nada mais além do velho problema do nosso país. Imagine, no período de 2006/2007 tem-se em produção, nada menos, que 165 filmes, assustador né? E grande parte deveria estrear ao longo desse ano. Temos bastante filmes nacionais que estrearam em 2007, contudo muito longe da meta estipulada. Ou seja, muitas vezes os responsavéis pelos filmes simplesmente esquecem de prestar conta do dinheiro público investido( vide Chatô). Atrelado ao famigerado problema da corrupção, há também outro, o qual não só a mídia do cinema como também os impressos sofrem: distribuição. Diferente dos livros e revistas, o problema não é a logística devido ao tamanho do nosso país mais usarmos um método de escoamento muito caro, o automóvel. Mas sim a reserva de mercado: o quanto as distribuidoras de filmes reservam às películas brasileiras. Estou falando de cinema de verdade, e não globo produções. Um bom filme seja ele de arte ou pipoca. Quer dizer: temos poucos espaço de exibição, atigindo, com sorte, o eixo Rio-Sampa. E depois de todas esses problemas para destinar o filme ao grande público, tem que concorrer com o lobby da Globo Filmes e seus enlatados( claro que a globo tem bons filmes, mas são exceções) e não fica só nisso: há poucos cinemas e eles são dominados por empresas multinacionais que seguem a onda estadunidense(quando escrevi isso me senti comunista), além, é claro, de ir ao cinema é muito caro hj em dia.
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