O negócio é o seguinte: eu sei a chave de todos os problemas que assolam a vida da Lindsay Lohan. O motivo já foi antecipado brilhantemente num post do Fundamentalista (estamos muito bonzinhos um com o outro ultimamente, tá na hora de voltarmos para as boas e velhas ofensas), Lindsay deve todos os seus problemas, eu digo, para desespero dos que gostam de textos sóbrios, TODOS OS SEUS PROBLEMAS, para o dia que nasceu, 2 de Julho de 1986. Por que você diz isso, Progressista? O que o dia de nascimento da menina tem a ver com o seu comportamento exasperado e autodestrutivo? Você escreve esse post sobre o efeito de algum etílico? Não. Explico-te. Pessoas nascidas no dia 2 de Julho nascem sobre o signo do zodíaco Câncer. Ha!, é isso, pô? Vai vir com essa bobagem de astrologia de novo? Cala a tua boca, moleque! Deixe-me aprofundar na matéria, por favor. Vejam bem, nos últimos dois anos, Lindsay entregou-se totalmente ao prazer mundano das drogas (rumores), bebidas (comprovadamente), e rock'n roll (nada indica que ela goste do gênero), comprometendo frontalmente a sua até então bem encaminhada carreira. Como consequência, foi alvo de críticas de todos os lados, pessoas que trabalharam com ela, nos filmes e discos, apresentadores, comediantes, e até, vergonha mor, da Rosie O'Donnel. Aí é demais! Todos metendo o bedelho na vida da menina. Intrusos sem convite numa festa de escárnio e humilhação. Mas nenhum desses tolos entenderam realmente a confusa psique da menina e os fatos que a empurraram para o submundo. Por exemplo, olharam eles para a criação que a garota teve, os valores passados por seus pais? Ou então, a total falta dos mesmos, já que o pai é um golpista que já foi preso por sonegação de impostos, direção alcoólica e agressão, tendo passado muitos anos da adolescência de Lindsay atrás das grades? E a mãe, o que fez para atenuar essa situaçao calamitosa? Tentou proteger a filha, dando atenção, conforto, carinho, propiciando condições para que ela pudesse evoluir como pessoa mesmo com os problemas do pai? Que nada. Sempre tentou colocar a filha desesperadamente no mundo artístico, expondo a menina despudoramente aos holofotes, tirando dela o sustento de um lar destruído pelas cafajestagens de um pai escroque. Ai que entra, gloriosamente, a questão dela ser canceriana.
O fundamentalista, no citado post em cima, comparou o comportamento de Lindsay com um notório canceriano, Franz Kafka. Lembremos então do livro póstumo publicado em cima de anotações dele, "Carta ao Pai", no qual Kafka aproveita para fazer uma carta, a qual ele sabia que jamais teria coragem de entregar, relatando ao pai todo o abuso psicológico por ele sofrido, já que seu pai era um sujeito desagradável sempre pronto para jogar ofensas na cara dos filhos, o que deixava o já naturalmente atormentado Kafka totalmente perdido. Vejam bem, para os cancerianos, nada importa mais que a familia. A casa é o único chão que um canceriano realmente consegue pisar e se sentir seguro. Por isso, ter a aprovação dos pais é tudo o que eles realmente precisam para terem coragem de encarar o mundo, notórios chorões que são. Pais que são estúpidos, grossos ou mostram comportamento incostante acabam praticando imensos transtornos psicológicos nos cancerianos. Pelo comportamento agressivo do pai, Kafka sofreu uma vida toda (lenços por favor), embora esse sofrimento e desalento tenham gerado alguns dos livros mais espetaculares da literatura moderna. O engraçado no livro todo é que Kafka, embora aponte os erros do pai, sempre tentava ao máximo não soar desrespeitoso. Ha, a classe canceriana...
Lembram do meu post falando da música que a Lindsay fez para o pai? Então, a música é, SEM SOMBRA DE DÚVIDA, o Carta ao Pai de Lindsay. Ela aponta os erros, pergunta ao pai se ele realmente a ama, mas deixa claro sempre que sente falta dele, apesar de tudo. Por isso, Lindsay só vai suportar a pressão da fama e as tentações dos clubes e baladas da vida quando os seus pais pararem de querer faturar em cima dela e realmente começarem a agir como legítimos progenitores. A Lindsay não é caixa eletrônico de banco não, ENTENDERAM, LOHANS? Bom, encerro aqui a sessão de psicanálise astrológica. Mas, antes, dois adendos pra finalizar: 1- Eu não acredito em Astrologia; 2- Eu sou canceriano. Ha, isso explica muita coisa, né? Vocês que me digam.
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