domingo, 13 de maio de 2007

Camarada Fundamentalista e as mulheres: exposição de um caso

Um amigo meu me disse assim:

"- Suponhamos, por favor, apenas suponhamos que eu seja um sujeito bonzinho e normalíssimo, que não faz nada de ruim pra ninguém, dentro e fora do amor. Te pergunto: quando é que vai me aparecer uma guria [ele é de Porto Alegre, todo o mundo é de lá agora] que me faça bem, só pra variar? Não uma maluca, nem uma meninota, tampouco uma chata."

Neste exato momento, a mãe da Helen Hunt deveria ter intervindo, como em As good as it gets:

"- Não existe isso, meu filho!"

"- Não, eu não acredito, mãe da Helen Hunt em As good as it gets. Existe, sim, uma linda mulher pra mim, e não é nenhuma dessas aí que eu conheci. É cheirosa e bem cuidada, mas sabe exatamente quem é: uma mulher, enfim. Tem postura e, sobretudo, merece e conquista, e nunca deixa de fazê-lo, meu respeito."

Como os senhores vêem, apesar de ou porque misógino, também romântico.

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