sábado, 5 de maio de 2007

Live by the rat race, be with the rat ones

Num post recente (na verdade, poucas linhas abaixo) o mano fundamentalista expressou o seu desalento com as reações histéricas e histriônicas contra o colunista da Veja e participante do programa Manhattan Connection no canal GNT Diogo Mainardi. Oponente ferrenho do governo Lulla e dos petistas em geral, Mainardi foi eleito pelos militantes petistas e pelos neo-comunistas-latino-americanos-paga-paus-do-Hugo-Chavez como símbolo da burguesia difamatória capitalista, seja lá o que isso signifique. Resumindo, virou, mais até que os tucanos, o conspirador-mor dos Girondinos tupiniquins. Bom, enquanto toda essa revolta se resumia em processos de pessoas "atingidas" por ele e em comunidades toscas de Orkut, parecia normal. Reações esperadas perante a obstinação mostrada por ele em desmascarar os desmandos petistas. Mas, a coisa fugiu do controle.

Na edição que saiu hoje da Veja, uma reportagem mostra a capa de uma edição do Jornal Hora do Povo, pertencente ao grupo MR-8, ex-terroristas na época da ditadura militar. Numa chamada na capa, o Jornal clama os seus militantes a fazerem algo contra Mainardi. Convocam uma verdadeira Fatwa contra ele. O Jornal é hilário, é fácil acha-lo em qualquer banca na Avenida Paulista, e mais fácil ainda é rachar o bico com manchetes xingando todos aqueles que se oponham ao governo Lula, sempre com o uso de termos chulos e expressões de boteco para deixar tudo mais engraçado ainda. Não custa lembrar, o Jornal recebe verbas do Governo Federal, tendo feito até em edições recentes editoriais chorando uma graninha para o nosso chefe-supremo-cachaceiro Lula. Patético. Realmente, a situação chegou no limite do ridículo. Diogo Mainardi é o nosso Salmon Rushdie agora? Terá de viver escondido temendo sempre que algum petista maluco tire a sua vida subitamente? Acho que não, ele não deve temer muita coisa. Afinal, petistas hoje são que nem torcedores da Portuguesa de Desportos, bacalhais e enterros de anões: dizem que eles existem, mas ninguém vê um faz muito tempo.

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