domingo, 27 de maio de 2007

Um pouco sem palavras

Passamos acometidos pela falta de palavras; o blog ficou um dia sem nenhum post, como vocês podem atestar. De início achei que meus camaradas haveriam desistido do conceito, restara apenas um louco que acreditava ainda nisso, esse maluco que vos fala; logo a premissa foi negada, ainda bem.

Um dos camaradas na nossa última reuinião de pauta afirmou, com voz de razão, que escrevíamos demais e postávamos na mesma exagerada quantidade. Bem, olharemos o os números que compravam tal contastação: Estamos exercendo tal atividade a seis semanas, dentro de tais semanas tivemos 123 posts. Média de 20 postagens por semana, concordei com o camarada acerca da sua afirmação.

Veio alguns dias e mantemos o habituê, contudo ontem não postamos nada; um consenso secreto e subjetivo foi formalizado? Parecia, pelo menos. Achei interessante.

A defesa: as vezes a não-escrita é o melhor remédio para a escrita. Pois sim, ficar sem escrever algumas vezes nos acomete de ter idéias de escrever. Justifica-se da seguinte maneira: estamos cercado por aquilo e as vezes relaxar, dar uma volta torna-se talvez a grande diferença, porque fazer isso faz com que assimilemos outros lados de um mesmo cenário.

Uma mente criativa necessita de ócio para criar; longe de sermos criativos ou artistas, talvez um pouco preguiçosos e vagabundos. Ainda necessitamos, como humanos, de momentos de contemplação(palavra que mais repito).

Defendo-me agora por meio de exemplos: Newton, clássico; Hermeto, mais obscuro e parecido.

A lei da gravidade foi criada por Isaac Newton, é sabido. Cenário: jovem newton um cara bem sucedido resolveu tirar uma pestana embaixo de uma macieira. Resultado: a lei da gravidade e uma suave dor de cabeça. Legado: revolução na física e avisos ao perigo de dormir embaixo de árvores frutíferas( a física agradece que a escolha newtoniana não foi um pé de jaca).

Segundo exemplo: hermato pascoal, cara mui criativo, resolveu ficar um ano sem ouvir música, além daquelas que compunha. Ouvi o tal cd, devo dizer que é genial.

O primeiro defende a necessidade do tal ócio, o segundo exemplo mostra a necessidade de auto-fechamento e silêncio. Combinadas e aliadas a um pouco de técnica e pitadas de talento; receita pra criar algo interessente.

E finalizando, ninguém gosta de alguém que não feche a boca nunca, olha a mosca!

Um comentário:

  1. Oi, gente!

    Vim até aqui agradecer o post do Camarada Moderado no meu blog... e não pude deixar de demonstrar a minha curiosidade em relação à identidade secreta dos camaradas... quem sois, nobres companheiros? Fucei e refucei o blog e não encontrei mtas pistas... saco! Hehe... esclareçam a singela curiosidade de uma simples moçoila, por obséquio...

    E acho que padeço do mal contrário do de vcs... excesso de ócio e falta de texto em meu blog... gostaria de poder escrever mais... quem sabe?

    Um beijo!

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