terça-feira, 15 de maio de 2007

Diga que me ama, Veja, diga!

Eu, amante ferido e desesperado, em acessos de amor e ódio:

Políticos não sofrem de baixa auto-estima, por isso dispensam elogios. E o governo não precisa ser defendido nem louvado por seus acertos. Mas o governo precisa ser atacado e denunciado quando falha. Eis o único dever da imprensa.

A imprensa não deve, jamais, se prestar à publicidade de partidos e personalidades políticas. Trata-se de alimentar mitos, de envolver a democracia na propensão sempre latente do povo ao messianismo.

Quando um jornalista congratula um político, pode ter certeza de que não é notícia, mas favor, compadrio.

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