segunda-feira, 7 de maio de 2007

Curitiba - Parte 3

Agora, depois de algumas semanas sinto um saudade dessa cidade. É depois desses dias as lembranças retornam num misto de saudosismo e com um poder de análise maior. Curitiba, é antes de tudo, a cidade das pontecialidades: tem pontecial para crescer, para se tornar uma cidade festeira, uma megalópole cultural. Ainda gostando dela não consigo levar essas cidade tão a sério. Um lugar onde as pessoas respeitam fila absurdamente, não tem lixo no chão e não se ouve tiros; como pode levar uma cidade, e chama-la de metrópole, onde passei quatro dias e nem vi um mísero punguista, nessas horas que senti saudades de São Paulo, áhhh linda metrópole, quanto você tem a ensinar a esse vilarejo chamado Curitba? Muito, sem dúvida. Tirando essas carências( ladrões onde vcs estão?) a cidade é aconchegante. E finalizando essa série que perdurou demais, um acontecimento que ocorreu com uma colega da UFSC e um comuna. Ok comecemos...

A garota estava lá, onde deveria estar. Se divertia com os amigos e os colegas recém adquiridos da USP, mas só ao chegar o comuna. Como todos da sua espécie ele se aproxima dialeticamente ( não me pergunte como é isso), ela expansivamente tenta explicar o que acontecia. Eu resolvi olhar os dois conversando. Ela começa a conversa:


"Eles estavam me chamando para fazer uma coreografia."
"Um ato?"
"Não, uma farra."
"Uma manifestação?"

Olhei para ela e falei:

"boa sorte."

e saí.

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