Depois de alguma tempo, ainda sofro os sotaques da terrinha curitibana e não só isso; as pessoas me perguntam se sou curitibano, se vi Danton Trevisan( vi ele passando pela rua, um amigo jogou xadrez com ele uma vez), se fui na Opera de Arame. Deixando essa coisas turísticas de lado, eu sempre deixo de lado, me interesso pela cidade pelo aspecto humano; uma cidade é nada mais que isso: um amontoado de almas; que tentam levar suas vidas e conviver umas com as outras harmônicamente, mesmo com as filas e os ônibus lotados nas horas de pico. Tive uma idéia dos curitibanos, mas convivi intensamente com os universitários de comunicação da UFPR, na verdade, sobretudo os jornalistas. Garotos deveras interessantes, ainda que um único problema: excessiva politicagem, mostro agora mais um caso um tanto hilários dessa situação.
Era de manhã e um garoto entra no alojamento, começa a gritar e fazer barulho. Trancrevo agora o que vociferava:
"Acordem camaradas, o capitalismo está lá fora, acordem! Nós temos que enfrentar a burguesia, ela continua lá . Acordem!"
Meio que me levanto, olho pro garoto, longe de ser um proletário ou um punk, pois trajava um tênis bem caro e roupas de grife. Olho para ele e digo num tom quase gritando:
"a burgesia somos nozes!"
sábado, 5 de maio de 2007
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