Homem-Aranha 3 estrear acabou sendo só uma desculpa pra gente descambar pro sociologismo barato, tipo conversa de espertinhos universitários com noções básicas de inglês. E tratando ainda de ser muito mais espertinho, antecipo essa e outras acusações, que, por sinal, vêm de todos os lados. Geeks, dândis, universitários geeks, universitários dândis, donas-de-casa, donas-de-casa mães de geeks, donas-de-casa mães de dândis, donas-de-casa mães de universitários... Vê-se, pois, que a nossa esperteza é infinita.
Os críticos, no entanto, reparem que eu usei a palavra “estética” nos meus comentários ao filme. Abaixo, transcrevo o trecho:
“... transposto para a tela uma estética genuinamente comics...”
Taí só uma, pois há várias, das provas de que passamos da maledicência calcada em tipos sociais, chegando ao filme como objeto artístico autônomo em que participam figuras passíveis de maledicência calcada em tipos sociais. He, he, he. Ai, desculpa, é mais forte do que eu, desculpa mesmo.
Deixa eu tentar de novo, agora sem esperteza.
No fim, falei do roteiro, do Homem-de-Areia ser uma personagem dispensável, dele não chegar a integrar a trama central. Pois é, o Homem-de-Areia. De areia, escapa pelos dedos mesmo, né? Então, não vai ter trama que segure ele. HUAHUAHUAHUAHUAHUAHUAHUHAUAHUHUHU!!!!!!
(Depois dessa, só volto daqui uns dias. Beijo pras mina e salve pros mano!)
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