quarta-feira, 23 de maio de 2007
Sem palavras pra descrever alguma coisa sobre mim, eu acho
Eu falava pra minha mãe que queria ser artista quando morresse. Ela mandava eu calar a boca, me perseguia e dava um tapa na minha cabeça, pra ver seu eu esquecia essa idéia, ledo engano. Só reafirmou tudo que eu queria,; envelheci, e continuei com algo parecido na cabeça; as coisas mudam, mudam e ainda assim tem o resquício, o cheiro do original. Mas justifico-me agora: esse negócio de artista é pra não acordar cedo todo dia. Ainda faltam algumas décadas, continuo, em alguns dias, não acordando cedo; veremos.
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