sexta-feira, 4 de maio de 2007

Curitiba - Parte 1

Depois de me ausentar por alguns dias(motivos de viagem, vide meu último post) resolvi voltar a escrever nesse que considero o blog coletivo mais interessante no qual eu já participei(não me pergunte quantas vezes eu participei de um blog coletivo). Mesmo que não temos ainda certa notoriedade ou qualquer glória ainda me diverto muito contribuindo para essa loucura freudiana; qual não se sabe se somos apenas uma problemática pessoa ou três loucos( não acredite em tudo que lê) que se encontraram pela rua, combinaram de escrever num mesmo lugar e todos, mesmo que internet discada, tiveram a possibilidade de postar graças a essa conectividade regular.

Explicações a parte, ontem nós tivemos uma reunião de pauta( parecemos até profissionais do teclado), rimos e em alguns momentos que não tinhamos o que conversar discutimos sobre este blog. Sobretudo o que deviamos falar. Eu decidi escrever um pouco sobre Curitiba. Então let's vamos.

Algum dia aleatoriamente, não sei se era o segundo ou o terceiro dia da viagem, estava como habitualmente faço; rondando a cidade a procura de alguma dose violenta de alguma coisa, lógico que já tinha bebido um pouco, então não seria surpresa acreditar no que aconteceu comigo sendo apenas uma visão, uma miragem.
Dois amigos e eu andávamos em direção ao movimento noturno da cidade, em direção contrária aporta uma garota da UFPR: seu estado preocupante, quase chorando, nos preocupou. Nós paramos e conversamos com ela, na verdade, eles conversaram. Eu, no momento, apenas ouvia. Falava que a organização do evento estava em risco, pois dois dos "cabeças" do centro acadêmico curitibano haviam brigado, continuou falando sobre eles, algo me assombrava: um dúvida. Tanto eu como meus colegas não sabia se eles, "os cabeças", eram amigos ou se tinham um vínculo mais profundo, um vínculo nas partes baixas. Então resolvi sanar a dúvida coletiva:

"Mas eles transam?"

Ela olhou pra mim e disse:

"Politicamente?"

Olhei pra ela, fingi que alguém me chamava e resolvi continuar a andar. Depois dessa só um pouco de álcool.

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